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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Em nota, Embaixada da Rússia no Brasil nega homofobia do país


in: http://revistaladoa.com.br/2013/08/noticias/em-nota-embaixada-russia-no-brasil-nega-homofobia-pais

Em nota dirigida à militância gay brasileira, a Embaixada da Rússia no Brasil negou que o país promova a homofobia em suas leis ou atuação oficial. A comunicação foi resposta a uma pedido de explicações encaminhado no mês passado pela ABGLT – Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros, sobre as recentes denúncias de violação de direitos humanos no país.

“Ultimamente a Embaixada, bem como as outras representações da Rússia no Brasil, têm recebido várias mensagens com a preocupação sobre a situação com a comunidade LGBT na Rússia depois a adoção da lei sobre a propaganda das relações sexuais não-tradicionais. Neste contexto queriamos comunicar o seguinte. Discriminação de qualquer gênero é proibida na Rússia a nível constitucional de acordo com os compromissos assumidos no âmbito da ONU e disposições correspondentes da Convenção Europeia dos Direitos Humanos”, diz o comunicado que ainda alega que os vídeos violentos enviados no pedido se referem a atos contra a pedofilia e não oficiais do governo russo, que não apoiam "estes radicais".

O texto ainda aponta que a legislação protege a liberdade de expressão dos LGBTs russos e demais cidadãos, cita entidades de direitos humanos do país e que a nova lei não criou uma onda de violência contra gays no país como alegado pela entidade. “As informações sobre uma “campanha da violência de grande escala” em relação às pessoas da orientação sexual não-tradicional que seguiu a adoção da lei acima mencionada não correspondem à realidade”.

Confira a nota encaminhada ao secretario da ABGLT, Toni Reis:


Ultimante a Embaixada, bem como as outras representações da Rússia no Brasil, têm recebido várias mensagens com a preocupação sobre a situação com a comunidade LGBT na Rússia depois a adoção da lei sobre a propaganda das relações sexuais não-tradicionais. Neste contexto queriamos comunicar o seguinte.
Discriminação de qualquer gênero é proibida na Rússia a nível constitucional de acordo com os compromissos assumidos no âmbito da ONU e disposições correspondentes da Convenção Europeia dos Direitos Humanos.

Parte 2 do Artigo 19 da Constituição da Federação da Rússia garante a igualdade de direitos e liberdades das pessoas e dos cidadãos, independentemente do sexo, raça, nacionalidade, língua, origem, status de propriedades e emprego, lugar de residência, relação com a religião, convicções, perecimento a associações públicas, bem como outros fatores, inclusive a orientação sexual.

A lei referida proibe somente impor atitudes sexuais não-tradicionais aos menores de idade. Isso não contradiz à Constituição russa, o que foi confirmado pelo Tribunal Constitucional da Federação da Rússia que decretou em 2010 que a família, maternidade e infância no sentido tradicional são os valores que determinam a preservação e desenvolvimento do povo multinacional da Rússia. Ademais, o nosso país, sendo o signatário da Convenção sobre os Direitos da Criança, sempre procede do princípio da melhor defesa dos interesses dos menores de idade, e a legislação russa obriga os órgãos públicos proteger crianças de informação que possa prejudicar a saúde delas, bem como desenvolvimento espiritual.

Podemos constatar que os interesses da comunidade LGBT dos cidadãos russos e dos estrangeiros são protegidos pela Constituição e leis russos. Atuam na Rússia várias organizações públicas a representarem os interesses da LGBT, inclusive a Federação do Esporte LGBT que une mais de 30 clubes esportivos. Os esportistas russos da orientação não-tradicional ganharam o 2º lugar em termos da quantidade de participantes e medalhas nos jogos europeus em Budapeste em 2012.

No que se refere à lei sobre a propaganda das relações sexuais não-tradicionais, a aplicação dela é controlada pelas cortes russas, levando em consideração o princípio constitucional de não-discriminação. A lei prevê a responsabilidade administrativa, e não penal, imposta em ordem judicial e causada somente pela violação intencional da proibição referida, sendo que a legislação russa não impede os representantes da LGBT de defender os seus direitos por meios legítimos. As informações sobre uma “campanha da violência de grande escala” em relação às pessoas da orientação sexual não-tradicional que seguiu a adoção da lei acima mencionada não correspondem à realidade.

Quanto aos links que mandou, trata-se de um grupo neonazista lutando contra pedofilia com seus próprios meios e não tem a ver com a posição oficial do governo russo, que obviamente não apoia essas medidas radicais.

Atenciosamente,
Embaixada da Rússia no Brasil


http://revistaladoa.com.br/2013/08/noticias/em-nota-embaixada-russia-no-brasil-nega-homofobia-pais

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Polícia do Rio vai atuar contra homofobia durante carnaval


in: http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/policia-do-rio-vai-atuar-contra-homofobia-durante-carnaval


No carnaval, 200 policiais vão atuar no combate às manifestações de discriminação ou violência contra lésbicas, gays, bissexuais e travestis (LGBT) na capital fluminense. A operação vai até o dia 21 em todo o estado.

Ao lado de 40 delegados que atuam na cidade, a chefe da Polícia Civil estadual, Martha Rocha, anunciou hoje (4) o esquema de policiamento, que será integrado com os órgãos de assistência social. "O quantitativo de pessoas nas ruas por vezes torna o ambiente mais propício às situações de discriminação ou violência. Vamos atuar para evitar problemas dessa natureza e garantir o respeito à [população] LGBT”, disse Martha Rocha.

O Disque Cidadania LGBT (0800 023 4567) vai funcionar 24 horas para receber denúncias. O plantão do Centro de Referência da Capital será das 9h às 18h, com advogados, assistentes sociais e psicólogos para dar suporte à comunidade LGBT que tenha sofrido discriminação ou busca informação. O centro fica na Praça Cristiano Otoni, no prédio da Central do Brasil, 7º andar.

Além dessas ações, as delegacias de atendimento ao turista e o batalhão de policiamento em áreas turísticas receberam materiais educativos bilíngues.



http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/policia-do-rio-vai-atuar-contra-homofobia-durante-carnaval

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Homofobia cresce e um gay é morto a cada 26 horas no Brasil



in: http://www.notibras.com.br/site/pt/editorias/brasil/5655/Homofobia-cresce-e-um-gay-%C3%A9-morto-a-cada-26-horas-no-pa%C3%ADs.htm

No ano passado foram assassinados 338 homossexuais



O Grupo Gay da Bahia, a mais antiga associação de defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil, divulgou nesta quinta-feira (10), o Relatório de Assassinato de LGBT de 2012.

No ano passado, 338 homossexuais foram assassinados no país, o que significa uma morte a cada 26 horas. Os números mostram um aumento de 21% em relação a 2011, ano em que houve 266 mortes, e um crescimento de 177% nos últimos sete anos.

Os homens homossexuais lideram o número de mortes, com 188 (56%), seguidos de 128 travestis (37%), 19 lésbicas (5%) e dois bissexuais (1%).

De acordo com o estudo, o Brasil está em primeiro lugar no ranking mundial de assassinatos homofóbicos, concentrando 44% do total de mortes de todo o planeta, cerca de 770. Nos Estados Unidos, país que tem cerca de 100 milhões a mais de habitantes que o Brasil, foram registrados 15 assassinatos de travestis em 2011, enquanto no Brasil, foram executadas 128.

Segundo o grupo, São Paulo é o Estado onde mais homossexuais foram assassinados em números absolutos, 45 vítimas, e Alagoas é o Estado mais perigoso para homossexuais em termos relativos, com um índice de 5,6 assassinatos por cada milhão de habitantes. Para toda a população brasileira, o índice é 1,7 vítima LGBT por milhão de brasileiros.

O Acre se destacou com nenhuma morte nos últimos dois anos, seguido de Minas Gerais, cujas 13 ocorrências representam 0,6 morte para cada milhão de habitantes.

Segundo o coordenador do estudo e antropólogo da UFBA (Universidade Federal da Bahia) Luiz Mott, não se observou correlação entre desenvolvimento econômico regional, escolaridade, religião, raça, partido político do governador e maior índice de homofobia letal.

"Esses números representam apenas a ponta de um iceberg de violência e sangue, já que nosso banco de dados é construído a partir de notícias de jornal, internet e informações enviadas pelas organizações LGBT, e a realidade deve certamente ultrapassar em muito essas estimativas", explica.

"Dos 338 casos, somente em 89 foram identificados os assassinos, sendo que em 73% não há informação sobre a captura dos criminosos, prova do alto índice de impunidade nesses crimes de ódio e gravíssima homofobia institucional/policial que não investiga em profundidade esses homicídios", afirma Mott.


http://www.notibras.com.br/site/pt/editorias/brasil/5655/Homofobia-cresce-e-um-gay-%C3%A9-morto-a-cada-26-horas-no-pa%C3%ADs.htm

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Brasil: Lançado comitê em SP para enfrentar homofobia



in: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3432



Entre os objetivos do órgão está a divulgação do Disque Direitos Humanos e o acompanhamento de casos de discriminação e violência homofóbica São Paulo – Na luta pela preservação dos direitos da população LGBT, foi lançado o Comitê de Enfrentamento à Homofobia no Estado de São Paulo, em evento promovido em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), a Faculdade de Direito da USP, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Ordem dos Advogados do Brasil.

Com a presença de representantes de diversos movimentos sociais, associações, sociedade civil e movimento sindical, o evento de lançamento ocorreu na noite de terça-feira 18.

Entre outros objetivos, o Comitê acompanhará casos de discriminação e violência homofóbica, além de colaborar para que as questões LGBT sejam discutidas na formação dos profissionais de segurança pública e dos sistemas penitenciário, socioeducativo, de justiça e assistência social.

Outros comitês estão sendo organizados no país. “Essa política é muito importante. Estamos apoiando qualquer iniciativa no Brasil para a criação de comitês de enfrentamento da homofobia”, ressaltou Gustavo Bernardes, coordenador geral LGBT da Secretaria de Direitos Humanos.

Para ele, o maior desafio é provocar as denúncias, já que muitos cidadãos ainda não têm conhecimento do Disque 100, que até 2010 recebia apenas denúncias de abuso e exploração contra crianças e adolescentes, mas desde então, o número recebeu o nome de Disque Direitos Humanos, e passou a receber ligações de crimes contra idosos, violação aos direitos de pessoas com deficiência, violência contra população em situação de rua, descriminação por orientação sexual e contra tortura e outras violações.

Outro objetivo do comitê é justamente contribuir para o aprimoramento da comunicação entre os órgãos que recebem e atuam nas denúncias provenientes do Disque Direitos Humanos em relação ao público LGBT. “Essa articulação é necessária para que possamos fazer frente à violência homofóbica, lesbofóbica e transfóbica. E precisamos mudar nossa cultura. Nossa sociedade ainda tem um machismo estrutural, um racismo estrutural, um homofobismo estrutural”, alertou Gustavo Bernardes durante o evento.

Outro ponto destacado foi a participação da juventude no combate à homofobia. O Comitê de São Paulo conta com a presença da juventude e do movimento estudantil na organização, como, por exemplo, o Grupo Para Todos e o Grupo Graúna. Gustavo alertou que a violência dentro da família, contra jovens, é silenciosa, assim como a violência contra a mulher, e, portanto, não chega aos canais de denúncia do governo federal.

Violência – No ano passado, 278 pessoas foram assassinadas entre LGBTs no Brasil, e 49% das vítimas eram travestis e transexuais. Os dados são do Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil. Para Gustavo Bernardes, existe um grande impasse no combate a esse tipo de violência. “A situação nos preocupa porque não podemos ligar para a polícia e pedir para reforçar o policiamento nas zonas de trabalho ou prostituição. Isso porque muitas vezes é a própria polícia que, historicamente, é responsável por essa violência. Temos que acabar com essa política esquizofrênica”, aponta, ao dizer que este é outro desafio.


http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3432



quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Em Fortaleza, 5% dos casos de homofobia ocorrem entre familiares



in: http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=351243&modulo=966

















No município de Fortaleza, 5% dos casos de homofobia registrados pelo Centro de Referência LGBT ocorrem dentro da casa das vítimas e são praticados pela própria família.

Eventos de conscientização são realizados com frequencia na Capital. Foto: Yacana Neponucena

Segundo informações da coordenadora do centro de referência, Luanna Marley, a maioria dos casos tem como agressores a mãe, irmã ou padastro. Grande parte das denúncias ocorre entre adolescentes de 14 a 16 anos. “Fazemos um trabalho articulado com conselhos tutelares, serviço social, centro de referência e o setor de psicologia”, explica Luanna.

Outro grande fator que tem preocupado o centro de referência são as denúncias relacionadas ao ambiente de trabalho. “São atitudes preconceituosas de colegas de trabalho e pelo chefe. Há casos de demissão de pessoas por serem LGBT, mas que são camuflados por outras justificativas. Quando ocorre uma investigação acaba sendo constatado por meio de testemunhas que foi homofobia”, ressalta a coordenadora.

União estável

Mais de 30% dos atendimentos do centro são referente a união estável e casamento civil. Segundo a coordenadora houve um crescimento considerável entre os ano de 2011 e 2012, quando a Prefeitura , por meio da Coordenadoria da Diversidade Sexual realizou o primeiro mutirão da união estável juntamente com a defensoria pública.

http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=351243&modulo=966

Brasil: Florianópolis ganha o primeiro e mais completo guia turístico online LGBT



in: http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=34052



Portal em três línguas traz informações completas sobre a cidade, com destaque para os estabelecimentos gay friendly




Florianópolis se firma cada vez mais como destino gay friendly. Mas estes turistas que vêm para a cidade ainda têm dificuldade de encontrar informações sobre os cerca de 40 estabelecimentos gay friendly existentes na Capital, além das três praias populares para este público, e as opções de qualidade nas áreas de cultura, gastronomia, hospedagem e lazer. Para suprir esta demanda, o Brazil Gay Tourism (brazilgaytourism.com), cuja sigla é BGT, lançou o seu primeiro portal, que é um guia turístico on-line de Florianópolis voltado para o público LGBT, com foco tanto no turista nacional quanto estrangeiro. Para isso, o portal tem opção de três línguas: português, inglês e espanhol (este último será implantado nos próximos dias).


E o investimento no novo portal não é à toa. De janeiro a março do ano passado, estima-se que Florianópolis recebeu cerca de 77 mil turistas LGBT, que gastaram na cidade aproximadamente R$ 61 milhões. Este cálculo do brazilgaytourism.com é feito com base no número total de turistas que visitaram a cidade (Fonte: Santur) levando-se em conta que 5% deles são LGBT (Fonte: Organização Mundial de Turismo) e que gastam 30% a mais (Fonte: São Paulo Turismo e Expo Business LGBT 2012).
 
 
O portal traz informações sobre a história da cidade, agenda de eventos e festas, pontos turísticos, praias, passeios, compras, beleza e saúde, e turismo de aventura. No setor de hospedagem, há opções de hotéis, pousadas, albergues e aluguel de temporada. E não poderiam faltar as melhores dicas dos restaurantes, bares e boates mais badalados da cidade. E para finalizar, um serviço completo sobre transportes: passeios fretados, táxi, linhas de ônibus, aeroporto, rodoviária e mapas personalizados.



Apesar de o nome estar associado ao turismo, o portal visa a atender também o público local, servindo como uma referência na busca de informações sobre os principais serviços de seu interesse disponíveis na cidade, como médicos, dentistas, lojas, e agenda semanal de eventos e festas. A iniciativa foi do administrador de empresas Gianfranco Morbini, e sua sócia e esposa Svetlana Morbini. “O site está aberto não apenas aos estabelecimentos já frequentados por este público, mas também àqueles que ofereçam um serviço de qualidade e uma linha de trabalho voltada ao respeito à diversidade”, explica Gianfranco.



Quanto ao perfil dos visitantes, ele explica: “São pessoas geralmente de bom poder aquisitivo, sem filhos, que gostam de viajar de três a quatro vezes por ano, e de alto nível cultural, por isso, são mais exigentes com a qualidade, tanto dos serviços quanto dos produtos ofertados”, afirma Svetlana. Um dos dados que chama a atenção é o fato de que 60% deste público realizam pesquisa on-line sobre o destino antes de fazer a viagem. “Esta é uma característica forte deste público. Gostam de pegar informações antes de viajar, de saber os lugares onde podem ir e que serão bem atendidos. Foi aí que vislumbramos a oportunidade”, afirma.



No site há informações também sobre Balneário Camboriú, outra cidade considerada gay friendly, e pretende-se estender a atuação do portal a outros destinos em Santa Catarina que queiram desenvolver o turismo deste segmento. O projeto dos empresários é tornar o guia nacional, desenvolvendo novos portais com informações sobre outros destinos gay friendly do Brasil.





O surgimento da ideia

A ideia de fazer um guia voltado para o turista LGBT surgiu em 2007, quando Gianfranco desenvolveu um guia fictício dentro da disciplina de Empreendedorismo no curso superior de Administração da UFSC. Ele se formou, trabalhou em outras áreas, e cinco anos depois retomou o projeto junto com sua esposa Svetlana, que é tradutora e natural da Sibéria. Eles iniciaram o projeto por meio de uma intensa pesquisa sobre o assunto, buscando informações sobre o turismo gay principalmente em fontes estrangeiras (sites e revistas especializadas, pesquisas de mercado, etc.) em países como Estados Unidos e Austrália, onde este setor é bastante desenvolvido. Em setembro, os empresários lançaram um blog, como uma forma de testar o interesse do mercado. E os resultados foram surpreendentes. Mesmo com pouca divulgação, até então já tiveram mais de 6 mil visitas e mais de 140 mil páginas acessadas.

http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=34052

sábado, 17 de novembro de 2012

Estruturação faz Guia LGBT de Brasília impresso e em aplicativo



in: http://paroutudo.com/2012/11/17/brasilia-ganha-guia-lgbt-impresso-e-em-aplicativo/




Brasília passa a ter guia LGBT impresso e em aplicativo! Lugares, eventos, lojas, direitos e muito mais, tudo reunido e bem prático. O Estruturação lança no sábado 17 o Guia LGBT de Brasília versão 2012/2013.

A versão impressa ficará disponível nos principais lugares LGBT do DF. São 16 páginas coloridas em estilo livreto com 15 cm x 10 cm (tamanho bolso) fechado. O aplicativo para Android já está na loja Google Play (pode procurar por Guia LGBT Brasília). Em breve, será disponibilizada a versão para iPhone.

A iniciativa marca um novo momento no DF, explica o diretor do Estruturação e idealizador do guia Welton Trindade. “O guia é uma forma incrível de fortalecer a relação entre o empresariado LGBT, nossas comunidades e o ativismo. Essa união é fundamental para avançarmos mais e mais rumo à nossa identidade, nossa auto-estima e à nossa organização.”

Quem anuncia no guia, além de ter visibilidade para seu negócio ou trabalho, contribui para as ações do Estruturação. Todo o lucro é revertido para a entidade. Alguns anunciantes da atual edição são deputada Erika Kokay, Disponivel.com, loja de suplementos Mr. Vita e sauna Soho. A parceria com a agência de publicidade Cherry é outro destaque. A edição impressa tem periodicidade trimestral. A versão em aplicativo será atualizada semanalmente.

O guia também é um marco no turismo LGBT do DF. “Até agora, um turista chega à cidade e tem dificuldades de obter informações sobre onde ir. Agora, isso vai acabar. Ele pode baixar o aplicativo, por exemplo, e já saber o que o circuito LGBT da capital federal oferece a ele ou ela”, explica Trindade.

A cidadania também faz parte do serviço. Nas duas versões há leis de proteção contra homofobia e informações sobre como denunciar violência.

E haverá novidades, diz o idealizador do guia. “Essa versão do guia é apenas o começo. Muito em breve, os LGBT do DF e os turistas terão muito mais. O guia, é para ter certeza, oferecerá muito mais serviços e facilidades. Será ainda mais irresistível ter o guia. É a nossa palavra.”


http://paroutudo.com/2012/11/17/brasilia-ganha-guia-lgbt-impresso-e-em-aplicativo/

Ministério da Cultura brasileiro cria Comitê LGBT


in: http://www.revistaviag.com.br/second-pagina.php?id=758
















A ministra da Cultura Marta Suplicy (PT) criou o Comitê Técnico de Cultura para Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais (LGBT). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União esta semana. O Comitê visa ações que fomentam e valorizam manifestações e expressões artísticas do grupo, no combate ao preconceito e à homofobia. Além disso, será estimulada a produção de conhecimento sobre a cultura LGBT.

“Queremos deixar claro para a sociedade que há uma cultura produzida por este grupo e que a cultura é também um meio de combate à homofobia”, explica Thais Werneck, da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura (SCDC/MinC). Segundo ela, a pasta vem trabalhando em ações com o segmento LGBT desde 2004, quando foi criado o programa Brasil Sem Homofobia, com o objetivo de promover os direitos humanos do grupo. “Já tínhamos ações voltadas para a valorização e o fomento à cultura do segmento”.

Coordenado pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), o principal eixo do Brasil Sem Homofobia é o apoio a projetos de fortalecimento de instituições não-governamentais que atuam na promoção da cidadania LGBT e no combate à homofobia.


http://www.revistaviag.com.br/second-pagina.php?id=758

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Rio terá casamento gay coletivo em dezembro




in: http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=33883



O Rio de Janeiro se prepara para mais uma cerimônia coletiva de uniões estáveis homoafetivas, dia 9 de dezembro, no auditório do Tribunal de Justiça, no Centro da cidade, promovida pelo Governo do Estado. No primeiro evento do gênero, há mais de ano, 43 casais homossexuais tiveram suas uniões registradas. O número cresceu e, desta vez, reunirá 100 casais loucos para juntas os trapinhos. “É mais uma oportunidade para que casais homoafetivos possam reafirmar seus direitos. Com essa cerimônia, damos continuidade aos avanços conquistados na área dos direitos civis da comunidade LGBT”, disse Cláudio Nascimento, superintendente e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia. A quem interessar, as inscrições para o casório vão até dia 12 deste mês pelo site do Rio Sem Homofobia.



Em tempo: dia 21, o Rio também fará o primeiro Seminário Estadual de Direitos das Famílias Homoafetivas, no Museu da República, no Centro da cidade. O encontro é para esclarecer dúvidas sobre o surgimento dos novos arranjos familiares e a crescente demanda da sociedade, especialmente lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Um tópico interessante é sobre os diretos a adoção de um filho. “É de extrema importância que os direitos da comunidade LGBT sejam discutidos por representantes das diversas áreas. O direito de formar uma família não pode ser restrito a somente uma parcela da sociedade. Com essas ações, como o seminário e a cerimônia coletiva, continuamos lutando pelos nossos direitos”, esclarece Nascimento, que, no encontro, terá a companhia do desembargador Siro Darlan, do secretário do Meio Ambiente Carlos Minc, entre outros.



Revista ÉPOCA



http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=33883



sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Transgender Woman Stoned to Death in Brazil



in: http://www.advocate.com/politics/transgender/2012/10/26/transgender-woman-stoned-death-brazil




Madona, a transgender woman recently murdered in Brazil 
 
 


A transgender woman in Brazil has died after being stoned by a group of attackers last week, reports Gay Star News.

The woman, who was born Amos Chagas Lima and went by the name of Madona, was pelted with cobblestones by her assailants October 19 in Aracaju, the capital of the state of the Brazilian state of Sergipe. She was admitted to a hospital and died four days later of severe head injuries. No suspects have been arrested.

Madona, who was a well-known and well-liked figure in Aracaju nightlife, is among many transgender people who have been targets of violence in Brazil, activists say.

“Trans people are the smallest and most vulnerable part of the LGBT Brazilian communities, making up a mere 10th, yet we suffer from the highest incidence of violence and murder,” Keila Simpson, president of the National Council to Combat Discrimination, told Gay Star News. “Since January we have had over 100 transgender people murdered here — that means over 10 people murdered every month. … People here in Brazil think that if they don’t like someone, like a trans person, they have a right to murder. Murders occur because they go often unpunished — simply put: Homophobic and transphobic hate is not a criminal offence.”
 

http://www.advocate.com/politics/transgender/2012/10/26/transgender-woman-stoned-death-brazil

77% dos brasileiros são a favor da criminalização da homofobia


in: http://www.tribunahoje.com/noticia/44053/brasil/2012/10/25/77-dos-brasileiros-so-a-favor-da-criminalizaco-da-homofobia.html


O Senado Federal está debatendo a reforma do Código Penal Brasileiro. Para alimentar os senadores com a opinião da sociedade em torno dos pontos mais importantes e contribuir com a discussão, o DataSenado realizou uma pesquisa nacional por telefone com 1.232 cidadãos de 119 municípios, incluindo todas as capitais. A margem de erro é de 3%.

Um dos tópicos da pesquisa tratava sobre a necessidade de se criminalizar atitudes e comportamentos fundados no preconceito e na discriminação contra as pessoas.

A discriminação contra os homossexuais foi um dos pontos abordados. A pesquisa indicou que 77% dos entrevistados concordam com a criminalização da homofobia, ou seja, que as pessoas que destratarem os homossexuais por conta de sua orientação sexual sejam punidas.

A proposta foi mais defendida entre os cidadãos com idade entre 30 e 39 anos. Destes, 83% são a favor da criminalização.

Um avanço e tanto para o Brasil, contar com o aval da maioria da sociedade. Bom saber que nem todos pensam como o pastor Silas Malafaia, que acredita que os gays estão buscando superproteção e privilégios com leis específicas para eles.

Agora, resta esperar que a reforma do código realmente vingue e que toda essa discussão seja colocada em prática.


http://www.tribunahoje.com/noticia/44053/brasil/2012/10/25/77-dos-brasileiros-so-a-favor-da-criminalizaco-da-homofobia.html



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Festival de cinema LGBT exibe mais de 130 produções para São Paulo e no Rio de Janeiro



in: http://rollingstone.com.br/noticia/festival-de-cinema-glbt-traz-mais-de-130-producoes-para-sao-paulo-e-rio-de-janeiro/


Em 2012, o já tradicional Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade faz sua vigésima ediçao 


 
<i>No Caminho das Dunas</i>
Divulgação



Em sua 20ª edição, o já tradicional Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade exibe em salas de São Paulo e do Rio de Janeiros mais de 130 produções, curtas e longas, ligadas à temática LGBT.

Com o tema “Diversidade Sexual”, o festival tem a curadoria de João Federici e André Fischer e promove, além de exibições de filmes, encontros de música, teatro e literatura.

Nos cinemas, as produções chegam de países como Coreia do Sul, França, Inglaterra, Indonésia, Grécia, Uganda, Turquia, Paquistão, Suécia, Cuba e, claro, Brasil. O escolhido para abrir o festival nas duas cidades é o longa No Caminho das Dunas, do diretor belga Bavo Defurne.

O diretor e o ator Thomas Coumans estará no Brasil para participar das duas exibições de estreia do longa, que conta a história de Pim, interpretado por Ben Van den Heuvek, um garoto que desde pequeno nutre uma paixão pelo amigo Gino (Nathan Damen). Outros 20 convidados estrangeiros também virão para o festival.

Mais um destaque da programação é Meu Nome é Kuchu, uma coprodução dos Estados Unidos e Uganda, premiada como Melhor Documentário no Festival de Cinema de Berlin. O longa é um brutal retrato da situação dos homossexuais no país africado, onde uma lei pretendia punir o homossexualismo com morte.

20º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade

São Paulo
De 8 a 18 de novembro
Rio de Janeiro
De 22 de novembro a 1o de dezembro

Mais informações e programação no site oficial .



http://rollingstone.com.br/noticia/festival-de-cinema-glbt-traz-mais-de-130-producoes-para-sao-paulo-e-rio-de-janeiro/

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Bahia é o terceiro estado a reconhecer o casamento gay no Brasil, e o primeiro a regulamentar


in: http://revistaladoa.com.br/2012/10/noticias/bahia-terceiro-estado-reconhecer-casamento-gay-no-brasil-primeiro-regulamentar

 
Depois do dia 26 de Novembro, casais do mesmo sexo poderão se casar em qualquer cartório do estado da Bahia. Os corregedores do Tribunal de Justiça da Bahia desembargadora Ivete Caldas, corregedora geral da Justiça e o desembargador Antônio Pessoa Cardoso, corregedor das comarcas do interior do estado da Bahia, assinaram na última quarta-feira (10) um provimento solicitando a adequação dos cartórios em respeito à decisão do Superior Tribunal Federal, que em maio do ano passado reconheceu por unanimidade a união estável de homossexuais.

Com a medida, a Bahia se torna o primeiro estado a regulamentar oficialmente a decisão histórica. Atualmente, na maioria dos estados, os casais gays precisam entrar com ações ou pedidos na Justiça para conseguirem casar ou passarem antes pela união estável para depois pedirem a conversão em casamento. Agora, na Bahia, basta se dirigir a um cartório com a documentação padrão como já acontecia em São Paulo e Alagoas, primeiro estado que regulamentou o casamento gay no Brasil. Com o casamento reconhecido, também são garantidos todos os direitos, e se extingue a diferenciação da união estável, que além de não alterar o estado civil ou nome de solteiro, não concede diversos direitos imediatos.


Dr. Luiz Mott, presidente de honra do GGB, Grupo Gay da Bahia, comemorou a decisão: "Portanto, temos a felicidade de incluir agora o CASAMENTO HOMOAFETIVO NA BAHIA entre as muitas e maravilhosas conquistas do GGB para a cidadania homossexual nestes 32 anos de militância, esperando que a mesma iniciativa seja concretizada em todos os demais estados da federação. Parabéns ao GGB e a seus coordenadores e ativistas por mais esta vital vitória pela cidadania lgbt. Planejemos, juntamente com o Forum Baiano LGBT a realização de um grande casamento coletivo para demonstrar a sociedade baiana e brasileira que a história está do nosso lado!", escreveu o militante em um email.



http://revistaladoa.com.br/2012/10/noticias/bahia-terceiro-estado-reconhecer-casamento-gay-no-brasil-primeiro-regulamentar

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Homofobia no Brasil é tema de exposição de professor brasileiro em Nova York


in: http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=33426



A liderança do Brasil no ranking de países onde mais se mata pessoas por sua orientação sexual é a inspiração principal de uma exposição que a cidade de Nova York, Estados Unidos, recebe a partir do dia 7 de agosto. “Crimes Against Love” (crimes contra o amor) tem a homofobia como centro e usa ainda informações dos crimes para chamar atenção do público.


A ideia é do artista brasileiro que mora e leciona nos EUA há pelo menos 10 anos Cyríaco Lopes, que fez uma série de memoriais aos mortos na guerra urbana contra os homossexuais no Brasil. Na exposição, fotos de esculturas desfiguradas pelo tempo são impressas em tecido (1,80m), como mortalhas. Cada uma é acompanhada por um texto que relata sucintamente um assassinato violento.
 


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quarta-feira, 11 de julho de 2012

São Paulo é o estado brasileiro com maior número de mortes de homossexuais


in: http://www.athosgls.com.br/


Segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), São Paulo tem a maior ocorrência de morte de homossexuais(19) comparado a outros estados em que crimes de homofobia são mais frequentes.


O segundo da lista é a Paraíba (15), logo depois Bahia (14), Paraná e Piauí (10) eRio de Janeiro (09). O GGB não registrou os números de Roraima e Acre.


O estudo aponta ainda que neste ano o Brasil teve 165 gays assassinados, estatística 28% maior do que no ano passado, neste mesmo período. Deste número, 52% foram gays. Travestis representam 41%das vítimas.


Entre os estados mais homofóbicos, a Paraíba foi apontada em primeiro lugar, por sua população ser dez vezes menor que a de São Paulo e mesmo assim registrar 15 assassinatos.


CenaG 


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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Brasil teve 278 assassinatos por homofobia em 2011, diz governo



in: http://noticias.terra.com.br/


Um levantamento realizado pela Secretaria de Direitos Humanos revelou que foram registrados ao menos 278 assassinatos relacionados à homofobia em 2011. Também foi constatada a ocorrência de 6.809 denúncias de violações aos direitos humanos de homossexuais durante o ano passado.

Parte do levantamento, ainda inédito, foi antecipada nesta quinta-feira, Dia Internacional da Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), pela ministra Maria do Rosário. É a primeira vez que um órgão do governo federal divulga oficialmente números ligados à violação dos direitos dos homossexuais, identificados a partir de denúncias feitas aos serviços Disque Direitos Humanos (Disque 100), Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), de dados do Ministério da Saúde e por meio de notícias publicadas pela imprensa. Até agora, a principal fonte de informações sobre o assunto era o Grupo Gay da Bahia (GGB), cujo último relatório, divulgado em abril deste ano, contabilizava 266 mortes violentas durante o ano passado.

O levantamento aponta que, na maioria dos casos de agressão (61,9%), o autor é alguém próximo à vítima, o que pode indicar um nível de intolerância em relação à homossexualidade. Cerca de 34% das vítimas pertencem ao gênero masculino; 34,5% ao gênero feminino, 10,6% travestis, 2,1% transexuais e 18,9% não informado. Foram identificadas ao menos 1.713 vítimas e 2.275 suspeitos.

O coordenador geral de Promoção dos Direitos LGBT da secretaria, Gustavo Bernades, disse que o fato de 49% das vítimas de homicídios serem travestis indica que este é um dos grupos mais vulneráveis à violência homofóbica, junto com os jovens negros. "Há também uma violência doméstica que nos preocupa muito, porque é difícil para o Estado interceder nestes casos. E a violência contra lésbicas também é pouco denunciada".

O levantamento mostrou ainda a existência de um grande número de casos em que a família rejeita os jovens que revelam sua orientação sexual. "Há, nestes casos, a violência dos pais que abandonam ou negligenciam seus filhos. Tudo isso demonstra que precisamos de políticas públicas de enfrentamento à homofobia, especialmente para os jovens, em particular para os jovens negros".

Pouco após divulgar os dados, a ministra anunciou a proposta de incentivar a criação de Comitês Estaduais de Enfrentamento à Homofobia. De acordo com Maria do Rosário, os comitês serão criados em parceria com governos estaduais, com o Conselho Federal de Psicologia e com outras organizações da sociedade civil.

Os grupos servirão para monitorar a implementação de políticas públicas, acompanhar ocorrências de violências homofóbicas, evitando a impunidade, e sensibilizar agentes públicos responsáveis por garantir os direitos do segmento. Também está em estudo a criação de um comitê nacional que se responsabilize por coordenar a ação dos demais comitês.

"É preciso compreender que um crime contra um homossexual atinge não só a pessoa, mas a família e a sociedade como um todo. É assim que nós sentimos no governo brasileiro", disse a ministra, adiantando que a proposta de criação dos comitês ainda está sendo desenhada e vai depender de parcerias. "Há uma vontade política inabalável do governo federal de constituir mecanismos que mobilizem a sociedade contra a violência homofóbica. Acreditamos que, com as parcerias, os recursos necessários não serão tão grandes. O principal valor investido será a mobilização permanente da sociedade", disse.

O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), Toni Reis, comemorou o anúncio da ministra em pleno Dia Internacional da Cidadania LGBT, mas lamentou os números do levantamento. "Este posicionamento político de estabelecer o comitê nacional e os estaduais é muito importante. Já vínhamos denunciando a situação, mas hoje temos um dado oficial. É o governo brasileiro quem está reconhecendo que houve 6.809 violações dos direitos humanos de pessoas homossexuais", disse Reis, prometendo que as associações não-governamentais irão apoiar qualquer proposta da Secretaria de Direitos Humanos que vise a combater a homofobia, sobretudo a criação dos comitês estaduais.


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sábado, 23 de junho de 2012

Rio de Janeiro se consolida como destino gay friendly no mundo


in: http://www.athosgls.com.br/


Segmento movimenta R$ 150 bilhões por ano. Estudo aponta que este público gasta três vezes mais que heterossexuais e permanece por um período maior na cidade


O Rio de Janeiro é hoje um dos principais destinos no mundo para o público LGBT. Segundo dados da Embratur, no ano de 2010, 890 mil pessoas participaram da Parada Gay realizada na cidade, número que representa 20% do total de visitantes ao Rio. De acordo com a Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat-GLS), o perfil movimenta R$ 150 bilhões por ano no Brasil.

O estudo aponta ainda que os LGBT gastam três vezes mais e permanecem 2,5 vezes mais tempo no Rio que os heterossexuais. Cada vez mais a cidade aposta em iniciativas para atender a demanda gerada por esse público. Uma pesquisa feita em parceria entre a Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro (ESPM-RJ) e a Secretaria da Diversidade Sexual do Rio durante a última Parada Gay, em 2011, mostrou que 2% dos turistas que estiveram no evento eram estrangeiros, 19%brasileiros e 79% da própria cidade. Destes, 46% chegaram de avião e 40% permaneceram hospedados em hotéis.

A análise comprova a preferência pelo Rio de Janeiro como destino para o turista LGBT. Dos entrevistados, 96% afirmaram que pretendem retornar à cidade. O gasto médio por pessoa durante o período de permanência é de R$ 577,00. Os dados foram apresentados ontem, dia 12, durante o III Fórum ABA Marketing In Rio Internacional.


Potencial de consumo

O público LGBT tem um potencial de consumo maior, por apresentar um estilo de vida diferente do heterossexual. "Na verdade, o que existe é uma forma diferente de utilização da renda. Como a maior parte deles não possui filhos, com a sobra da renda média mensal, gastam mais com viagens, roupas e lazer", explica Carlos Tufvesson, estilista e ex-coordenador Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio de Janeiro, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Para incentivar e fomentar o turismo, a cidade investe em iniciativas para atender este visitante e uma das principais foi a própria criação da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual, no ano passado, que promove cursos de capacitação sobre a Lei de Direitos Civis e Humanos para donos e funcionários de estabelecimentos comerciais, entre outras ações.

"O mercado vem mudando timidamente para atender o LGBT. O curso ensina a tratar bem as pessoas, indiferente da sua orientação sexual, e isso acaba repercutindo para todos. Apesar de o Rio ser o principal destino para o turista LGBT, a cidade ainda é carente de locais específicos", completou Tufvesson ao Portal.



Foto: divulgação


Identificação

Uma das principais ofertas reprimidas é a de pontos de lazer voltados a este público, já que o Rio de Janeiro é considerado um dos principais destinos "gay friendly" em todo o mundo, ficando hoje equiparado a cidades como Tel Aviv, Paris e Londres. "Quando falo em criar locais específicos para o LGBT, não me refiro a hotéis ou restaurantes, porque isso está mais ligado ao gosto pessoal do que à orientação sexual de cada um. Mas me refiro a detalhes, a uma balada, por exemplo, voltada para as tribos urbanas. O Rio não dispõe disso hoje e quem fizer, com certeza, terá sucesso", diz Tufvesson.

Outra pesquisa, a Out of Now Global, realizada em 2010, traçou o perfil dos consumidores LGBT brasileiros, que já representam 10% da população. De acordo com os dados, 32% estão na faixa entre 18 e 24 anos, enquanto 35% estão entre 25 e 34 anos de idade. Este público representa nove milhões de consumidores em potencial e, destes, 80% realizaram compras online nos três meses que antecederam o levantamento, 50% jantam fora do domicílio mais de uma vez na semana e 50% estiveram hospedados em hotéis quatro estrelas nos 12 meses anteriores, números similares aos dos Estados Unidos e Reino Unido.

"Trata-se de um público que se identifica com a atmosfera do Rio de Janeiro. O que trabalhamos é a experiência de ser carioca. O mercado ainda não percebeu que a palavra hoje é identificação. Para as pessoas que têm uma vida agitada, a humanização não tem preço. Ficar sob o sol, na praia de Ipanema, de Havaianas e tomando água de coco é único", explica o estilista. 



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domingo, 10 de junho de 2012

Parada Gay espera milhões a lutar contra a homofobia


in: http://www.dn.pt/


A 16.ª edição da Parada LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) contra a homofobia de São Paulo realiza-se no domingo e espera milhões de pessoas num dos ex-libris da cidade, a avenida Paulista.

O tema da parada deste ano é "Homofobia tem cura: educação e criminalização", uma referência a um projeto de lei que circula no congresso brasileiro para tornar criminalizar a homofobia.

Outra reivindicação do evento é a distribuição a professores do ensino secundário de materiais informativos e didáticos para prepará-los para lidar com a diversidade entre alunos, projeto anunciado pelo governo em 2011, mas abandonado após polémicas com parlamentares religiosos.

Um português de 49 anos, morador em Lisboa, que este ano irá participar pela segunda vez na parada, afirma que o evento é uma grande "festa", mas que desconhece o efeito da manifestação nas políticas brasileiras de inclusão.

"É uma festa, só alegria, sem preconceito, sem discriminação, mas reivindica-se muito pouco", disse à Lusa.
A parada é o principal evento do mês do Orgulho LGBT, que conta com atividades como palestras, debates públicos, festas, feiras culturais e workshops.


http://www.dn.pt/

São Paulo and the world’s biggest gay Pride


in: http://www.gaystarnews.com/


As 4.5 million get ready to party at São Paulo Pride, we check out this stunning and surprising Brazilian city
São Paulo Pride boasts a massive 4.5million participants.
Photo by Dan Littauer.
Forget New York, Mardi Gras or any pride event you’ve ever been to or seen. On Sunday (10 June) more than 4.5 million lesbians, gays, bisexuals, transgender people and their friends will be partying at the biggest and most spectacular gay pride festival in the world – in São Paulo, Brazil.
This is one huge street party. You’ll meet people from all over Brazil and beyond, including gay Indians, cowboys, German Brazilians, farmers, glamorous boys and girls, the local paulistanos and the transvestites which will show how to party!
People join the march dancing alongside (and on top of) flamboyant, exuberant and imaginative floats known as ‘trio elétricos’ created by various organisations, groups and clubs from all over Brazil and beyond.
So get ready after you’ve recovered from Saturday night and make your way to the meeting point for pride at the fabulous Museum of Art of São Paulo or MASP as everyone calls it, a must for culture vultures right at the middle of São Paulo's sky-scraper lined Avenida Paulista.
Pride starts officially at noon but things really get moving around 2pm to 3pm. The parade is 2.6 miles long (4.2 km) and ends at Rooselvelt Square, in old Downtown São Paulo, at around 10pm.
The energy of the huge partying crowds, the dazzling array of floats, amazing drag and music all surrounded by sky scrapers that rival New York’s or Dubai will be an experience you will cherish for the rest of your life. It’s a huge street party and you can move from float to float, each having its own DJs and fans. And, of course, pride also has a political message, this year’s theme is ‘Homophobia has a cure: legislation and education!’
But before we even get to Sunday, there are some other events you shouldn’t miss in the lead-up.
On Thursday (7 June), there will be the Cultural LGBT fair from 10am until 10pm in the pedestrianized area of central São Paulo called Vale do Anhangabaú. There are stalls, shops, musicians, food, parties, dancing, and much more. The atmosphere is friendly, fun and relaxed meaning it’s a great opportunity to get chatting to local gay, bi and trans people and also to learn about the various groups involved in the community projects throughout Brazil. Admission is free.
On Saturday (9 June) you’ll be spoiled for choice. You can head out early (10am) to the Gay Dayat the São Paulo’s Hopi Hari park that puts other amusement parks to shame, with singers, shows, drag, DJs, and, of course, jam rides jam-packed full of gays. You can buy tickets at the Cultural LGBT fair or online.
If you decided to stay in town or came back early from Hopi Hari, then at 5pm on Saturday the world renowned drag volleyball tournament is taking place with glitter, glamour, extravaganza jaw opening action accompanied by DJs, another free event.
Parties start early, including the amazing Girasol (Sunflower) party at Clube Nacional, from 4pm until late. Meanwhile bears have their own biggest Latin America’s party called Ursound (Bear Sound) happening on Friday, Saturday and Sunday (the last day includes food) and DJs from Argentina and Spain.
Beyond the parties, São Paulo, affectionately known as Sampa, is a fantastic melting pot on par or even surpassing multicultural cities like New York and London. Greater Sampa has nearly 30million inhabitants and is the economic and cultural heart and centre of South America. Best of all it is a really gay friendly city, having been voted the fourth most LGBT-friendly destination, coming on top of London and Madrid.
The old Downton, called simply Centro (centre) boasts fantastic art-deco buildings and skyscrapers, including architectural gems like Neimeyer’s Copan or the breath taking BANESPA retro-skyscraper which sports an amazing view from its top floor restaurant.
Centro is also home to fantastic Museum of the Portuguese Language housed in the impressive train station Estação da Luz which was built by the British. And if you’re after art don’t miss the Pinacoteca, the most important art collection in Latin America.
Centro also has its gay scene which caters for a more mixed, traditional crowd as well as Latin America’s biggest bear community, largely clustered around Largo do Arouche Streett and Avenida Doutor Vieira de Carvalho Street. Checkout Soda Pop Bar, number 43 on that street, enjoy a drink and ask friendly owner Marcelo for tips where to go later.
You should also visit the Liberdade neighborhood, home to the biggest Japanese community outside of Japan, with road signs in Japanese and Portuguese and lots of places to eat delicious and affordable sushi!
Bella Vista is the Italian quarter, while the Jardims neighbourhood is the posh shopping area, with a fantastic array of boutique shops, restaurants and cafés as well some of the most trendy gay and lesbian bars and cafés. Try the hip lounge Sonique for starters and then chat to the locals about where to go.
If you want a place to have the most amazing cocktail over a pool with a view on to the glittering sky-scrapers of São Paulo – head out to the Skye-Lounge, a fashionable bar where you have to dress to impress but are guaranteed to be dazzled in return. If you’re looking for a place to stay, then the Lounge is part of one of the world’s most breathtakingly beautiful design hotels – Unique, a name which sums up the place pretty well.
There is no better time than during gay pride to discover this incredible American megalopolis with one of the world’s most fantastic and diverse gay scenes.


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sábado, 9 de junho de 2012

Feira em São Paulo expõe produtos e informações sobre cultura LGBT


in: http://www.jb.com.br/


São Paulo – Cerca de 300 mil pessoas devem passar pela 12ª Feira Cultural LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), que teve início na manhã de hoje (7), no Vale do Anhangabaú, na região central da cidade, de acordo com a expectativa da organização. Exposição e venda de produtos, distribuição de preservativos, orientações jurídicas para o combate à homofobia e apresentações musicais fazem parte da programação da feira. A ação é uma das atividades da 16ª Parada do Orgulho LGBT, que acontece no domingo (10).

As amigas Valesca Guimarães, de 35 anos, e Cláudia Mendonça, de 33 anos, vieram de Fortaleza (CE) para participar da Parada LGBT. “Chegamos ontem e vamos aproveitar o feriadão. Vamos pegar toda a programação da parada, começando pela feira”, disse Valesca. Elas avaliam que eventos como esse ajudam a dar visibilidade e contribuem para diminuir o preconceito. “Acho que o efeito é positivo. Mostrar que existe e que é normal. Mas o poder público ainda tem um papel muito grande para mudar essa cultura homofóbica.”

Marcos Freire, diretor tesoureiro da Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), destaca que uma das principais pautas do movimento é a aprovação de uma lei no Congresso Nacional para criminalizar a homofobia. “O PLC [Projeto de Lei da Câmara] 122 tem sofrido resistência para aprovação no Senado. Uma ala mais conservadora não reconhece os avanços na discussão da identidade de gênero”, explica Freire. Este ano, a parada tem como tema Homofobia Tem Cura: Educação e Criminalização.

Na falta de uma lei federal que criminalize a homofobia, alguns estados e municípios criaram leis que punem administrativamente pessoas que agirem com preconceito. Em São Paulo, a Lei 10.948/01 cumpre essa função. A Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania participou da feira, esclarecendo a população e recebendo denúncias.

“A pessoa faz a denúncia e, se houver indícios de discriminação, é instaurado um processo. O ofensor tem direito à defesa e, se a conclusão for mesmo a homofobia, a penalidade pode ser uma advertência ou uma multa. No caso de estabelecimento comercial, se houver reincidência, o alvará de funcionamento pode ser cassado”, explicou Heloísa Gama, coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual da secretaria. Desde a criação da lei, 250 processos foram instaurados. Só em 2012, foram 124 denúncias.

Raquel de Sobral e Sarita Alves, ambas de 22 anos, são namoradas e dizem sofrer preconceito diariamente. “Pessoas que veem duas pessoas andando na rua de mãos dadas e param para xingar. Isso já aconteceu dentro do metrô várias vezes”, relata Raquel. Apesar das agressões constantes, elas só registraram boletim de ocorrência uma vez. “Foi em uma vez que o segurança do metrô precisou intervir para evitar a violência física mesmo. Fizemos o boletim, mas nada foi feito.”

Umas das barracas da feira que chamou a atenção dos participantes foi a do grupo de skinheads e punks que divulgavam a sua ação contra a homofobia. “A mídia divulga ações violentas de pessoas que, na verdade, são falsos skinheads, que praticam a intolerância e pregam o neonazismo. Ser punk e skinhead não é isso. Na rua, a gente está em atrito ideológico com esses grupos. Lutamos contra qualquer tipo de intolerância. Pregamos a liberdade”, explicou .

Assim como o grupo punk, participam da feira organizações não governamentais de direitos humanos e organizações trabalhistas, como a União Geral de Trabalhadores (UGT) e o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. O conselho, por exemplo, levou aos participantes informações sobre a luta da entidade por retirar as identidades de travestis e transexuais do rol de doenças psíquicas. O programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da prefeitura de São Paulo, por sua vez, distribuiu 100 mil preservativos no local.

A Feira Cultural LGBT segue até as 22 horas


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