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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Brasil: Lançado comitê em SP para enfrentar homofobia



in: http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3432



Entre os objetivos do órgão está a divulgação do Disque Direitos Humanos e o acompanhamento de casos de discriminação e violência homofóbica São Paulo – Na luta pela preservação dos direitos da população LGBT, foi lançado o Comitê de Enfrentamento à Homofobia no Estado de São Paulo, em evento promovido em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), a Faculdade de Direito da USP, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Ordem dos Advogados do Brasil.

Com a presença de representantes de diversos movimentos sociais, associações, sociedade civil e movimento sindical, o evento de lançamento ocorreu na noite de terça-feira 18.

Entre outros objetivos, o Comitê acompanhará casos de discriminação e violência homofóbica, além de colaborar para que as questões LGBT sejam discutidas na formação dos profissionais de segurança pública e dos sistemas penitenciário, socioeducativo, de justiça e assistência social.

Outros comitês estão sendo organizados no país. “Essa política é muito importante. Estamos apoiando qualquer iniciativa no Brasil para a criação de comitês de enfrentamento da homofobia”, ressaltou Gustavo Bernardes, coordenador geral LGBT da Secretaria de Direitos Humanos.

Para ele, o maior desafio é provocar as denúncias, já que muitos cidadãos ainda não têm conhecimento do Disque 100, que até 2010 recebia apenas denúncias de abuso e exploração contra crianças e adolescentes, mas desde então, o número recebeu o nome de Disque Direitos Humanos, e passou a receber ligações de crimes contra idosos, violação aos direitos de pessoas com deficiência, violência contra população em situação de rua, descriminação por orientação sexual e contra tortura e outras violações.

Outro objetivo do comitê é justamente contribuir para o aprimoramento da comunicação entre os órgãos que recebem e atuam nas denúncias provenientes do Disque Direitos Humanos em relação ao público LGBT. “Essa articulação é necessária para que possamos fazer frente à violência homofóbica, lesbofóbica e transfóbica. E precisamos mudar nossa cultura. Nossa sociedade ainda tem um machismo estrutural, um racismo estrutural, um homofobismo estrutural”, alertou Gustavo Bernardes durante o evento.

Outro ponto destacado foi a participação da juventude no combate à homofobia. O Comitê de São Paulo conta com a presença da juventude e do movimento estudantil na organização, como, por exemplo, o Grupo Para Todos e o Grupo Graúna. Gustavo alertou que a violência dentro da família, contra jovens, é silenciosa, assim como a violência contra a mulher, e, portanto, não chega aos canais de denúncia do governo federal.

Violência – No ano passado, 278 pessoas foram assassinadas entre LGBTs no Brasil, e 49% das vítimas eram travestis e transexuais. Os dados são do Relatório sobre Violência Homofóbica no Brasil. Para Gustavo Bernardes, existe um grande impasse no combate a esse tipo de violência. “A situação nos preocupa porque não podemos ligar para a polícia e pedir para reforçar o policiamento nas zonas de trabalho ou prostituição. Isso porque muitas vezes é a própria polícia que, historicamente, é responsável por essa violência. Temos que acabar com essa política esquizofrênica”, aponta, ao dizer que este é outro desafio.


http://www.spbancarios.com.br/Noticias.aspx?id=3432



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Festival de cinema LGBT exibe mais de 130 produções para São Paulo e no Rio de Janeiro



in: http://rollingstone.com.br/noticia/festival-de-cinema-glbt-traz-mais-de-130-producoes-para-sao-paulo-e-rio-de-janeiro/


Em 2012, o já tradicional Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade faz sua vigésima ediçao 


 
<i>No Caminho das Dunas</i>
Divulgação



Em sua 20ª edição, o já tradicional Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade exibe em salas de São Paulo e do Rio de Janeiros mais de 130 produções, curtas e longas, ligadas à temática LGBT.

Com o tema “Diversidade Sexual”, o festival tem a curadoria de João Federici e André Fischer e promove, além de exibições de filmes, encontros de música, teatro e literatura.

Nos cinemas, as produções chegam de países como Coreia do Sul, França, Inglaterra, Indonésia, Grécia, Uganda, Turquia, Paquistão, Suécia, Cuba e, claro, Brasil. O escolhido para abrir o festival nas duas cidades é o longa No Caminho das Dunas, do diretor belga Bavo Defurne.

O diretor e o ator Thomas Coumans estará no Brasil para participar das duas exibições de estreia do longa, que conta a história de Pim, interpretado por Ben Van den Heuvek, um garoto que desde pequeno nutre uma paixão pelo amigo Gino (Nathan Damen). Outros 20 convidados estrangeiros também virão para o festival.

Mais um destaque da programação é Meu Nome é Kuchu, uma coprodução dos Estados Unidos e Uganda, premiada como Melhor Documentário no Festival de Cinema de Berlin. O longa é um brutal retrato da situação dos homossexuais no país africado, onde uma lei pretendia punir o homossexualismo com morte.

20º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade

São Paulo
De 8 a 18 de novembro
Rio de Janeiro
De 22 de novembro a 1o de dezembro

Mais informações e programação no site oficial .



http://rollingstone.com.br/noticia/festival-de-cinema-glbt-traz-mais-de-130-producoes-para-sao-paulo-e-rio-de-janeiro/

quarta-feira, 11 de julho de 2012

São Paulo é o estado brasileiro com maior número de mortes de homossexuais


in: http://www.athosgls.com.br/


Segundo levantamento do Grupo Gay da Bahia (GGB), São Paulo tem a maior ocorrência de morte de homossexuais(19) comparado a outros estados em que crimes de homofobia são mais frequentes.


O segundo da lista é a Paraíba (15), logo depois Bahia (14), Paraná e Piauí (10) eRio de Janeiro (09). O GGB não registrou os números de Roraima e Acre.


O estudo aponta ainda que neste ano o Brasil teve 165 gays assassinados, estatística 28% maior do que no ano passado, neste mesmo período. Deste número, 52% foram gays. Travestis representam 41%das vítimas.


Entre os estados mais homofóbicos, a Paraíba foi apontada em primeiro lugar, por sua população ser dez vezes menor que a de São Paulo e mesmo assim registrar 15 assassinatos.


CenaG 


http://www.athosgls.com.br/


domingo, 17 de junho de 2012

Video LGBT da Semana






A SPTuris produziu um filme focado no público GLS, mostrando a cidade e toda sua diversidade cultural, sexual, religiosa, gastronômica e étnico-racial. 


Maior cidade da América do Sul, São Paulo tem entretenimento 24 horas e, quando se trata deste mercado, os fatos são também impressionantes: tem a maior parada do orgulho LGBT do mundo, a maior comunidade LGBT da América Latina e é o 4º melhor destino gay-friendly do mundo. Para saber mais, assista ao filme!


São Paulo Viva Tudo Isso.

domingo, 10 de junho de 2012

Parada Gay espera milhões a lutar contra a homofobia


in: http://www.dn.pt/


A 16.ª edição da Parada LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) contra a homofobia de São Paulo realiza-se no domingo e espera milhões de pessoas num dos ex-libris da cidade, a avenida Paulista.

O tema da parada deste ano é "Homofobia tem cura: educação e criminalização", uma referência a um projeto de lei que circula no congresso brasileiro para tornar criminalizar a homofobia.

Outra reivindicação do evento é a distribuição a professores do ensino secundário de materiais informativos e didáticos para prepará-los para lidar com a diversidade entre alunos, projeto anunciado pelo governo em 2011, mas abandonado após polémicas com parlamentares religiosos.

Um português de 49 anos, morador em Lisboa, que este ano irá participar pela segunda vez na parada, afirma que o evento é uma grande "festa", mas que desconhece o efeito da manifestação nas políticas brasileiras de inclusão.

"É uma festa, só alegria, sem preconceito, sem discriminação, mas reivindica-se muito pouco", disse à Lusa.
A parada é o principal evento do mês do Orgulho LGBT, que conta com atividades como palestras, debates públicos, festas, feiras culturais e workshops.


http://www.dn.pt/

São Paulo and the world’s biggest gay Pride


in: http://www.gaystarnews.com/


As 4.5 million get ready to party at São Paulo Pride, we check out this stunning and surprising Brazilian city
São Paulo Pride boasts a massive 4.5million participants.
Photo by Dan Littauer.
Forget New York, Mardi Gras or any pride event you’ve ever been to or seen. On Sunday (10 June) more than 4.5 million lesbians, gays, bisexuals, transgender people and their friends will be partying at the biggest and most spectacular gay pride festival in the world – in São Paulo, Brazil.
This is one huge street party. You’ll meet people from all over Brazil and beyond, including gay Indians, cowboys, German Brazilians, farmers, glamorous boys and girls, the local paulistanos and the transvestites which will show how to party!
People join the march dancing alongside (and on top of) flamboyant, exuberant and imaginative floats known as ‘trio elétricos’ created by various organisations, groups and clubs from all over Brazil and beyond.
So get ready after you’ve recovered from Saturday night and make your way to the meeting point for pride at the fabulous Museum of Art of São Paulo or MASP as everyone calls it, a must for culture vultures right at the middle of São Paulo's sky-scraper lined Avenida Paulista.
Pride starts officially at noon but things really get moving around 2pm to 3pm. The parade is 2.6 miles long (4.2 km) and ends at Rooselvelt Square, in old Downtown São Paulo, at around 10pm.
The energy of the huge partying crowds, the dazzling array of floats, amazing drag and music all surrounded by sky scrapers that rival New York’s or Dubai will be an experience you will cherish for the rest of your life. It’s a huge street party and you can move from float to float, each having its own DJs and fans. And, of course, pride also has a political message, this year’s theme is ‘Homophobia has a cure: legislation and education!’
But before we even get to Sunday, there are some other events you shouldn’t miss in the lead-up.
On Thursday (7 June), there will be the Cultural LGBT fair from 10am until 10pm in the pedestrianized area of central São Paulo called Vale do Anhangabaú. There are stalls, shops, musicians, food, parties, dancing, and much more. The atmosphere is friendly, fun and relaxed meaning it’s a great opportunity to get chatting to local gay, bi and trans people and also to learn about the various groups involved in the community projects throughout Brazil. Admission is free.
On Saturday (9 June) you’ll be spoiled for choice. You can head out early (10am) to the Gay Dayat the São Paulo’s Hopi Hari park that puts other amusement parks to shame, with singers, shows, drag, DJs, and, of course, jam rides jam-packed full of gays. You can buy tickets at the Cultural LGBT fair or online.
If you decided to stay in town or came back early from Hopi Hari, then at 5pm on Saturday the world renowned drag volleyball tournament is taking place with glitter, glamour, extravaganza jaw opening action accompanied by DJs, another free event.
Parties start early, including the amazing Girasol (Sunflower) party at Clube Nacional, from 4pm until late. Meanwhile bears have their own biggest Latin America’s party called Ursound (Bear Sound) happening on Friday, Saturday and Sunday (the last day includes food) and DJs from Argentina and Spain.
Beyond the parties, São Paulo, affectionately known as Sampa, is a fantastic melting pot on par or even surpassing multicultural cities like New York and London. Greater Sampa has nearly 30million inhabitants and is the economic and cultural heart and centre of South America. Best of all it is a really gay friendly city, having been voted the fourth most LGBT-friendly destination, coming on top of London and Madrid.
The old Downton, called simply Centro (centre) boasts fantastic art-deco buildings and skyscrapers, including architectural gems like Neimeyer’s Copan or the breath taking BANESPA retro-skyscraper which sports an amazing view from its top floor restaurant.
Centro is also home to fantastic Museum of the Portuguese Language housed in the impressive train station Estação da Luz which was built by the British. And if you’re after art don’t miss the Pinacoteca, the most important art collection in Latin America.
Centro also has its gay scene which caters for a more mixed, traditional crowd as well as Latin America’s biggest bear community, largely clustered around Largo do Arouche Streett and Avenida Doutor Vieira de Carvalho Street. Checkout Soda Pop Bar, number 43 on that street, enjoy a drink and ask friendly owner Marcelo for tips where to go later.
You should also visit the Liberdade neighborhood, home to the biggest Japanese community outside of Japan, with road signs in Japanese and Portuguese and lots of places to eat delicious and affordable sushi!
Bella Vista is the Italian quarter, while the Jardims neighbourhood is the posh shopping area, with a fantastic array of boutique shops, restaurants and cafés as well some of the most trendy gay and lesbian bars and cafés. Try the hip lounge Sonique for starters and then chat to the locals about where to go.
If you want a place to have the most amazing cocktail over a pool with a view on to the glittering sky-scrapers of São Paulo – head out to the Skye-Lounge, a fashionable bar where you have to dress to impress but are guaranteed to be dazzled in return. If you’re looking for a place to stay, then the Lounge is part of one of the world’s most breathtakingly beautiful design hotels – Unique, a name which sums up the place pretty well.
There is no better time than during gay pride to discover this incredible American megalopolis with one of the world’s most fantastic and diverse gay scenes.


http://www.gaystarnews.com/

sábado, 9 de junho de 2012

Feira em São Paulo expõe produtos e informações sobre cultura LGBT


in: http://www.jb.com.br/


São Paulo – Cerca de 300 mil pessoas devem passar pela 12ª Feira Cultural LGBT (sigla para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), que teve início na manhã de hoje (7), no Vale do Anhangabaú, na região central da cidade, de acordo com a expectativa da organização. Exposição e venda de produtos, distribuição de preservativos, orientações jurídicas para o combate à homofobia e apresentações musicais fazem parte da programação da feira. A ação é uma das atividades da 16ª Parada do Orgulho LGBT, que acontece no domingo (10).

As amigas Valesca Guimarães, de 35 anos, e Cláudia Mendonça, de 33 anos, vieram de Fortaleza (CE) para participar da Parada LGBT. “Chegamos ontem e vamos aproveitar o feriadão. Vamos pegar toda a programação da parada, começando pela feira”, disse Valesca. Elas avaliam que eventos como esse ajudam a dar visibilidade e contribuem para diminuir o preconceito. “Acho que o efeito é positivo. Mostrar que existe e que é normal. Mas o poder público ainda tem um papel muito grande para mudar essa cultura homofóbica.”

Marcos Freire, diretor tesoureiro da Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), destaca que uma das principais pautas do movimento é a aprovação de uma lei no Congresso Nacional para criminalizar a homofobia. “O PLC [Projeto de Lei da Câmara] 122 tem sofrido resistência para aprovação no Senado. Uma ala mais conservadora não reconhece os avanços na discussão da identidade de gênero”, explica Freire. Este ano, a parada tem como tema Homofobia Tem Cura: Educação e Criminalização.

Na falta de uma lei federal que criminalize a homofobia, alguns estados e municípios criaram leis que punem administrativamente pessoas que agirem com preconceito. Em São Paulo, a Lei 10.948/01 cumpre essa função. A Secretaria de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania participou da feira, esclarecendo a população e recebendo denúncias.

“A pessoa faz a denúncia e, se houver indícios de discriminação, é instaurado um processo. O ofensor tem direito à defesa e, se a conclusão for mesmo a homofobia, a penalidade pode ser uma advertência ou uma multa. No caso de estabelecimento comercial, se houver reincidência, o alvará de funcionamento pode ser cassado”, explicou Heloísa Gama, coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual da secretaria. Desde a criação da lei, 250 processos foram instaurados. Só em 2012, foram 124 denúncias.

Raquel de Sobral e Sarita Alves, ambas de 22 anos, são namoradas e dizem sofrer preconceito diariamente. “Pessoas que veem duas pessoas andando na rua de mãos dadas e param para xingar. Isso já aconteceu dentro do metrô várias vezes”, relata Raquel. Apesar das agressões constantes, elas só registraram boletim de ocorrência uma vez. “Foi em uma vez que o segurança do metrô precisou intervir para evitar a violência física mesmo. Fizemos o boletim, mas nada foi feito.”

Umas das barracas da feira que chamou a atenção dos participantes foi a do grupo de skinheads e punks que divulgavam a sua ação contra a homofobia. “A mídia divulga ações violentas de pessoas que, na verdade, são falsos skinheads, que praticam a intolerância e pregam o neonazismo. Ser punk e skinhead não é isso. Na rua, a gente está em atrito ideológico com esses grupos. Lutamos contra qualquer tipo de intolerância. Pregamos a liberdade”, explicou .

Assim como o grupo punk, participam da feira organizações não governamentais de direitos humanos e organizações trabalhistas, como a União Geral de Trabalhadores (UGT) e o Conselho Regional de Psicologia de São Paulo. O conselho, por exemplo, levou aos participantes informações sobre a luta da entidade por retirar as identidades de travestis e transexuais do rol de doenças psíquicas. O programa de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids da prefeitura de São Paulo, por sua vez, distribuiu 100 mil preservativos no local.

A Feira Cultural LGBT segue até as 22 horas


http://www.jb.com.br/

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ocorrências contra a homofobia podem ser feitos online em São Paulo


in: http://www.redenoticia.com.br/


Crimes contra a honra são possíveis de serem registrados via internet por meio da Delegacia Eletrônica, da secretaria de Segurança Pública. Insultos verbais de natureza homofóbica ou racista também podem ser registrados em boletins de ocorrência, sem a necessidade de ir presencialmente a alguma delegacia.
Acessando o site da Secretaria, no lado direito da tela é possível visualizar um menu com opções de ocorrência. É necessário escolher primeiramente o tipo de denúncia, entre as quatro definidas como crime contra a honra (ameaça, injúria, calúnia e difamação). No decorrer do preenchimento, haverá um campo de motivação a ser definido, e nesse momento o crime de homofobia, por exemplo, pode ser escolhido.
Essa nova prática facilitará na contabilização de crimes de intolerância, além de ser mais acessível à vítima. Mas, se depois a pessoa tiver o desejo de abrir um inquérito, é necessário deslocar-se até uma delegacia, em até seis meses depois do ocorrido.
Do Portal do Governo do Estado


http://www.redenoticia.com.br/

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Cresce número de igrejas LGBT no Brasil


in: http://www.advivo.com.br/



Missa na Igreja Cristã Metropolitana  Foto BBC Brasil
Igrejas voltadas predominantemente para público gay somam hoje cerca de 10 mil fiéis
Encaradas pelas minorias como um refúgio para a livre prática da fé, as igrejas "inclusivas" - voltadas predominantemente para o público gay - vêm crescendo a um ritmo acelerado no Brasil, à revelia da oposição de alas religiosas mais conservadoras.


Estimativas feitas por especialistas a pedido da BBC Brasil indicam que já existem pelo menos dez diferentes congregações de igrejas "gay-friendly" no Brasil, com mais de 40 missões e delegações espalhadas pelo país.

Concentradas, principalmente, no eixo Rio de Janeiro-São Paulo, elas somam em torno de 10 mil fiéis, ou 0,005% da população brasileira. A maioria dos membros (70%) é composta por homens, incluindo solteiros e casais, de diferentes níveis sociais.

O número ainda é baixo se comparado à quantidade de católicos e evangélicos, as duas principais religiões do país, que, em 2009, respondiam por 68,43% e 20,23% da população brasileira, respectivamente, segundo um estudo publicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.

O crescimento das igrejas inclusivas ganhou força com o surgimento de políticas de combate à homofobia, ao passo que o preconceito também diminuiu, alegam especialistas.

Hoje, segundo o IBGE, há 60 mil casais homossexuais no Brasil. Para grupos militantes, o número de gays é estimado entre 6 a 10 milhões de pessoas.

Segundo a pesquisadora Fátima Weiss, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que mapeia o setor desde 2008, havia apenas uma única igreja inclusiva com sede fixa no Brasil dez anos atrás.

"Com um discurso que prega a tolerância, essas igrejas permitem a manifestação da fé na tradição cristã independente da orientação sexual", disse Weiss à BBC Brasil.

O número de frequentadores dessas igrejas - que são abertas a fiéis de qualquer orientação sexual - acompanhou também a emancipação das congregações. Se, há dez anos, os fiéis totalizavam menos de 500 pessoas; hoje, já são quase 10 mil - número que, segundo os fundadores dessas igrejas, deve dobrar nos próximos cinco anos.

Resistência

As igrejas inclusivas ainda enfrentam forte resistência das comunidades católicas e evangélicas. Embora a maior parte delas siga a tradição cristã - pregando, inclusive, o celibato antes do casamento e a monogamia após o matrimônio - ainda não são reconhecidas oficialmente por nenhum desses dois grupos.

Não raro, em igrejas tradicionais, os homossexuais são obrigados a esconder sua opção sexual. Descobertos, acabam sendo expulsos - ou, eventualmente, submetidos a tratamentos de "conversão" para se tornarem heterossexuais.

"Segundo a Bíblia, homossexualidade é pecado. Na igreja evangélica, gay só entra caso queira se converter e, para isso, tem de se tornar heterossexual. É uma regra de Deus", disse à BBC Brasil Silas Malafaia, fundador de uma das principais igrejas evangélicas do Brasil, a Assembleia de Deus - Vitória em Cristo.

"Tenho vários casos de ex-gays na minha igreja. Trata-se de um desvio de comportamento; afinal, gays têm a mesma ordem cromossômica que nós, heterossexuais. Depende deles, portanto, mudar sua opção sexual para serem aceitos na nossa comunidade", acrescenta.

A pernambucana Lanna Holder, de 37 anos, acreditava poder "curar" a atração que sentia por mulheres que, segundo ela, vinha "desde a infância". Usuária de drogas e alcoólatra, Lanna converteu-se a uma igreja evangélica aos 21 anos, passando a fazer pregações no interior do Brasil.
Lanna Holder (de joelhos) celebra culto junto com sua companheira, Rosania Rocha (de pé) / Foto: Divulgação


Após ser expulsa de igreja, Lanna Holder decidiu criar nova congregação

"Enquanto todas as meninas brincavam de boneca, eu soltava pipa e jogava futebol", lembra ela à BBC Brasil.

Lanna tornou-se uma das principais pregadoras da igreja Assembleia de Deus, a mais importante do ramo pentecostal no Brasil. Casou-se aos 24 anos e, dois anos depois, teve um filho.

Mas durante uma viagem aos Estados Unidos em 2002, conheceu outra pregadora, Rosania Rocha, brasileira que cantava no coral de uma filial da igreja em Boston. Um ano depois, elas tiveram um caso amoroso às escondidas e acabaram expulsas da comunidade.

De volta ao Brasil em 2007, Lanna teve a ideia de criar uma igreja voltada predominantemente para homossexuais que, como ela, não ganharam acolhida em outra vertente religiosa. Ela montou a "Comunidade Cidade Refúgio", no centro de São Paulo.

De reuniões pequenas, com apenas 15 pessoas, a igreja possui hoje 300 fiéis e planeja abrir uma filial em Londrina, no Paraná, até o fim deste ano.

Origem

O embrião das igrejas inclusivas começou a surgir no Brasil na década de 90, em pequenas reuniões feitas normalmente sob sigilo.

Nos Estados Unidos, entretanto, elas já existem há pelo menos quatro décadas, praticando o que chamam de "teologia inclusiva", com um discurso aberto à diversidade.

Um das pioneiras foi a Igreja da Comunidade Metropolitana (ou Metropolitan Church), a primeira a ter sede própria no Brasil, em 2002.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Skinhead gay luta contra a homofobia pelas ruas de São Paulo

http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=11696


Aos 16 anos, Danilo se interessou pela cultura skinhead, de suspensórios, coturnos, tatuagens e cabeças raspadas. Entrar nessa tribo teria sido fácil, não fosse por um detalhe: ele é gay.

"Eu pensava: não dá para eu falar que sou skinhead porque os caras não gostam de gay." Naquela época, alguns carecas já ocupavam as páginas policiais dos jornais, com seus ataques a negros.

"Mas esses fascistas são minoria", assegura, apesar de ser alvo deles. Ele diz que a tribo cultural surgiu na Jamaica, nos anos 60, e se disseminou com imigrantes que foram trabalhar como operários na Inglaterra, no mesmo período em que o movimento punk também surgia nos subúrbios britânicos.

Ao explicar por que resolveu entrar para esse grupo, diz simplesmente: "Skinhead é um cara que gosta de ouvir ska, tomar cerveja e jogar futebol com os amigos."

Hoje, aos 29 anos, ele articula uma das vertentes que ajudou a criar, há dois anos: a Ação Antifascista, que reúne 136 pessoas na rede social Facebook.

O grupo também tem duas lésbicas skinheads, seis punks bissexuais e dois que se definem como assexuados. O restante é heterossexual, mas defende a luta contra a homofobia.

"Somos contra qualquer tipo de preconceito e lutamos pelas liberdades."

Eles costumam se reunir em botecos, semanalmente, mas agora terão uma sede própria, com direito a eventos para tentar desmistificar a ideia de que todo skinhead e punk é brutamontes.

Desde que foi criado, o grupo já participou de uma marcha contra a homofobia que ocorreu no fim do ano passado (depois que garotos atacaram homossexuais com lâmpadas fluorescentes na avenida Paulista), de marchas contra o aumento do preço do ônibus, a favor da legalização da maconha e, mais recentemente, esteve na Parada Gay.

Pela primeira vez, eles participaram do evento em grupo, empunhando uma faixa que dizia que punks e skinheads estavam juntos --o que já é raro-- contra a homofobia --o que foi surpreendente para muita gente, que chegou a aplaudir o grupo durante o desfile.

Até policiais se surpreenderam: os membros da Ação Antifascista chegaram a ser enquadrados minutos antes de começar a Parada e foram detidos quando se reuniam para organizar a participação, na quinta-feira anterior.

Em maio, na marcha da maconha que terminou em confronto com a polícia, Danilo quebrou um braço ao tentar fugir de uma bomba de efeito moral. Ficou uma semana internado e, três dias depois de sair do hospital, foi atacado por uma gangue neonazista chamada Front 88.

Hoje ele evita a Galeria do Rock, a rua Augusta, a Paulista e a Liberdade, onde essas gangues se reúnem, por ser alvo fácil: "É como se eu andasse com uma setinha: aqui, anarquista, skinhead e homossexual, bata nele."

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Parada Gay reúne 4,5 milhões em SP

http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-136080-PARADA+GAY+REUNE+4+5+MILHOES+EM+SP.html


A 15.ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo reuniu ontem (26) cerca de 4,5 milhões de pessoas, segundo os organizadores. E causou polêmica usando santos em uma campanha pelo uso de preservativos.

Em 170 cartazes distribuídos em postes por todo o trajeto, 12 modelos masculinos representando ícones como São Sebastião e São João Batista, apareciam seminus junto com as mensagens: “Nem Santo Te Protege” e “Use Camisinha”. “Nossa intenção é mostrar à sociedade que todas as pessoas, seja qual for a religião delas, precisam entrar na luta pela prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Aids não tem religião”, diz o presidente da Parada, Ideraldo Beltrame.

RESPOSTA

Ao eleger como tema da parada a frase “Amai-vos Uns Aos Outros”, a organização uniu a vontade de conclamar seguidores com a de responder a grupos religiosos - que vêm atacando sistematicamente o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo. Na Marcha para Jesus, na quinta-feira, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor da união estável homoafetiva foi ferozmente atacada.

As opiniões de evangélicos dissidentes, que fundaram igrejas inclusivas e agora acompanham a parada, nem sempre convergem. “Não tinha necessidade de usar pessoas peladas para representar santos. Faz a campanha, mas não envolve as coisas de Deus”, acha a pastora lésbica Andréa Gomes, de 36 anos, da Igreja Apostólica Nova Geração. “A campanha foi mais de encontro com os ditames da Igreja Católica. Nós não temos santos”, diz o pastor José Alves, da Comunidade Cristã Nova Esperança.

A enfermeira Gilda Mitre, de 38 anos, que assiste à parada, entende que a campanha é “ecumênica”: “Aquilo é um recado para todas as igrejas”, diz. Para alguns, a mensagem não ficou clara. (São Paulo/AE)


http://diariodopara.diarioonline.com.br/N-136080-PARADA+GAY+REUNE+4+5+MILHOES+EM+SP.html

sábado, 25 de junho de 2011

Parada do Orgulho LGBT é evento que atrai mais turistas para São Paulo, diz SPTuris

http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/06/23/parada-do-orgulho-lgbt-e-evento-que-atrai-mais-turistas-para-sao-paulo-diz-spturis/

A Parada do Orgulho LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), que acontece neste domingo (26) na Avenida Paulista, é o evento que mais atrai turistas para a cidade. Quem diz é Luiz Sales, diretor de ações estratégicas da SPTuris, empresa responsável pelo turismo e por eventos na capital.

“O evento que atrai o maior número de pessoas é a Parada LGBT, mas é um evento curto: o maior fluxo de pessoas vêm no sábado e no domingo e isso faz com que o impacto econômico não seja o maior.” Segundo Sales, o carnaval é o evento em que os visitantes ficam por mais tempo na cidade, mas o mais lucrativo é a Fórmula 1, que ocorre no segundo semestre, quando a atividade econômica já está mais aquecida e cujo visitante tem um poder econômico mais alto.

A expectativa da Associação da Parada do Orgulho GLBT é que mais de 3 milhões de pessoas participem do evento no domingo. Embora a SPTuris não faça projeções para este ano, em 2010 mais de 400 mil visitantes participaram do evento, movimentando cerca de R$ 180 milhões. A maior parte dos turistas veio do interior e do litoral de São Paulo, do Distrito Federal, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Entre os estrangeiros, grande parte veio dos Estados Unidos, do Uruguai, da Inglaterra e da França.

Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo (ABIH-SP), Bruno Omori, a Parada é um evento muito importante para a cidade. Além de promover mundialmente a imagem de São Paulo como uma cidade democrática e multicultural, que recebe bem o turista, Omori disse que o evento também aumenta a ocupação hoteleira numa época em que a cidade costuma estar mais vazia.

A média de ocupação hoteleira em São Paulo é próxima a 74%, impulsionada principalmente pelas feiras e por eventos corporativos, mas tende a cair nos feriados e nos finais de semana. “Em um feriado prolongado como este, se não tivesse a parada estaríamos fechando com ao redor de 20% de ocupação, que é uma taxa muito pequena. Com o evento, os hotéis da Avenida Paulista e da região chegam próximo de 80% de ocupação, fazendo com que a cidade feche em torno de 50%”, disse Omori.

São Paulo tem cerca de 410 hotéis, com 42 mil apartamentos e 105 mil leitos, mais do que suficiente para receber o público da parada. “É a maior oferta [hoteleira] da América do Sul”, destacou o presidente da ABIH-SP.

A Parada do Orgulho LGBT acontece há 15 anos em São Paulo. Para comemorar a data, a organização do evento pretende fazer o público dançar uma valsa em plena Avenida Paulista, o que pode fazer o espetáculo entrar para o Guinness Book (Livro dos Recordes) por promover o maior número de casais dançando valsa ao ar livre. A dança deve ocorrer por volta das 13h30 deste domingo.


http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011/06/23/parada-do-orgulho-lgbt-e-evento-que-atrai-mais-turistas-para-sao-paulo-diz-spturis/

Homofobia na escola cresce 160% em São Paulo, afirma Estadão

É mais com raiva que saudade que o tradutor e editor de livros Alexandre Camarú, de 41 anos, lembra do ensino médio. Naquele período, foi perseguido e humilhado por colegas de sala e professores por ser gay. Foram tempos difíceis no ambiente escolar, de exclusão e angústia, que o tempo não ajudou a reduzir - não para os adolescentes homossexuais.

Um levantamento inédito, feito com base no questionário socioeconômico do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), entre 2004 e 2008, mostra um crescimento de 160% no número de pessoas que se declararam vítimas de homofobia no Estado de São Paulo.

O índice é superior à média do País, cujo aumento foi de 150%, e coloca o Estado na lista dos cinco mais homofóbicos do Brasil - atrás de Santa Catarina (211%), Paraná (175%), Rio Grande do Norte (162,5%) e Alagoas (164,7%).

Em 2004, 1,5% dos estudantes paulistas afirmou ter sofrido preconceito por causa de sua orientação sexual. Quatro anos depois, o porcentual passou para 3,9%. Foram analisadas as respostas de 6,4 milhões de estudantes concluintes do ensino médio, com idades entre 16 e 25 anos, que prestaram o Enem entre 2004 e 2008. Após esse ano, as questões relativas à homofobia foram retiradas dos questionários.

Mais denúncias. Para especialistas em diversidade sexual, o aumento da homofobia está relacionado à maior consciência da discriminação por parte das vítimas - o que faz aumentar as denúncias.

Outra hipótese relaciona o crescimento da discriminação ao maior número de adolescentes que assumem a sua homossexualidade desde cedo.

"Esse é um problema de influência de vários níveis, de como a escola se organiza e da cultura", afirma Josafá Cunha, da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), um dos pesquisadores. "A reação dos nossos colegas nos ajuda a saber que comportamentos estão corretos e quais não são tolerados pela sociedade. As crianças adotam esses valores como reflexo da cultura e os replicam na escola", continua.

O problema é que a discriminação e a violência causada pela intolerância à diversidade sexual fazem da escola um ambiente muito menos acolhedor. Em uma escala de zero a dez pontos, a percepção da qualidade do ensino foi, em média, meio ponto maior entre os que não relataram perseguição homofóbica.



Vítimas relatam anos de sofrimento

Ainda criança, quando nem sabia o que eram sexualidade e desejo, Alexandre Camarú, de 41 anos, sentia atração pelos meninos e não entendia, ao mesmo tempo, por que era "tão diferente" deles.

Os anos da pré-adolescência não foram "idílicos", mas não chegaram a ser sofríveis como os dois primeiros anos do ensino médio, em uma escola particular da capital paulista, onde estudou com bolsa.

"Os meninos da sala eram homofóbicos. E dois deles, especialmente, eram piores. Mas tinha ao menos um professor que fazia piada sobre mim na sala de aula", conta o tradutor e editor.

Dois colegas furtaram seus passes e documentos. Foi o único alvo da sala durante o intervalo. Foi a gota d"água para pedir transferência para uma instituição da rede estadual.

"Mas o pior preconceito que enfrentei foi com o meu pai. Faz 20 anos que não nos falamos. Ele simplesmente me excluiu da família", conta.

O editor de vídeos D.M.A., de 24 anos, também era vítima das piadas dos colegas de escola. "Eu queria ser como eles e tentava ser igual, para conviver com os outros garotos", relembra D, que pediu para ter sua identidade preservada. "Mas era totalmente excluído e não entendia o porquê", afirma.

Depois de passar alguns anos sofrendo calado as humilhações por causa de sua orientação sexual, D. se rebelou. Assumiu-se homossexual e passou a se defender das agressões verbais com a mesma intensidade com que as recebia.

As recordações dos tempos de colégio, para ele, também não são das melhores. "Olho para trás e não sinto falta de nada. Vejo o D. de antes e sinto pena daquele garoto inocente e indefeso", conclui.

"As escolas precisam ensinar o valor das pessoas não por serem gays ou lésbicas, mas como humanos, simplesmente", defende Josafá Cunha, professor do Departamento de Psicologia da Unicentro.

Capacitação. Para Araci Asinelli, professora de pós-graduação em Educação na Universidade Federal do Paraná (UFPR), "a escola e os professores têm um papel preponderante na formação da personalidade". Por isso, "é preciso olhar para os professores e capacitá-los", diz.

"As escolas devem ensinar que a única diferença entre homos e heterossexuais é a orientação do desejo", afirma Sandra Vasques, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Kaplan, especializado em sexualidade humana.


Fonte: Estadão

http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=17106

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Maior valsa do mundo pode acontecer na 15ª Parada Gay de São Paulo

http://mtv.uol.com.br/memo/maior-valsa-do-mundo-pode-acontecer-na-15-parada-gay-de-sao-paulo

Atores Ricardo Ramory e Rodrigo Feldman em vídeo para promover a maior valsa do mundo na Parada Gay

Coração financeiro de São Paulo, local de manifestações diversas e de um dos reveillons mais tradicionais do Brasil, a Avenida Paulista recebe mais a 15ª edição da Parada Gay paulistana, que acontece neste domingo (26). Para a comemoração dos 15 anos da parada em São Paulo, a Associação da Parada do Orgulho LGBT (APOGLBT) programou ainda uma "grande valsa" ao ar livre. Representantes do Guinness foram convidados para registrar o número de casais dançando a valsa.

A trilha sonora ficará por conta da mixagem da DJ Ana John, que produziu uma versão remixada da música Danúbio Azul, música usada em festas de debutantes. Para instigar as pessoas a comparecerem para o baile de debutante, a APOGLBT preparou um vídeo para promover a ação.


O filme chamado Valsa tem como protagonistas os atores Ricardo Ramory e Rodrigo Feldman, foi gravado no cruzamento da Paulista com a Rua Augusta e mostra os dois dançando durante à noite com os carros parados e os pedestres passando ao redor deles. Não foram usados figurantes durante as gravações.

De acordo com o Guinness Book, o atual recorde com o maior número de casais dançando valsa em público é de 1.510 casais da Bósnia. De acordo com a organização do evento, são esperados 3,1 milhões de pessoas na Parada.




http://mtv.uol.com.br/memo/maior-valsa-do-mundo-pode-acontecer-na-15-parada-gay-de-sao-paulo

terça-feira, 21 de junho de 2011

Parada LGBT em SP terá teste rápido de HIV

http://bagarai.com.br/parada-lgbt-em-sp-tera-teste-rapido-de-hiv.html

SP promove teste rápido de HIV na av. Paulista na semana da Parada LGBT. A partir de 2ª feira também haverá distribuição gratuita de de camisinhas, gel lubrificante e folhetos informativos.


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo preparou uma programação especial de atividades de prevenção e promoção de saúde para a semana que antecede a Parada do Orgulho LGBT, que acontece em 26 de junho, domingo.

Nos próximos dias 20, 21 e 22 de junho, profissionais do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids irão disponibilizar, gratuitamente, testes rápidos de HIV para a população que passar pela avenida Paulista, palco da parada. A ação, que será realizada no Instituto Pasteur, será realizada em parceria com a secretaria municipal de Saúde da capital.

Cerca de 1.000 exames serão oferecidos durante os três dias, com liberação do resultado em aproximadamente 30 minutos após a coleta. Além disso, 30 profissionais da área da saúde também distribuirão preservativos masculinos, gel lubrificante e folhetos explicativos no local.

Além disso, durante a Feira da Diversidade, que acontecerá no dia 23 no Vale do Anhangabaú, 15 técnicos da área da saúde distribuirão preservativos masculinos, gel lubrificante e folheto sobre prevenção e importância de diagnóstico precoce de DST e Aids.

Por fim, no dia da Parada LGBT, o CRT DST/Aids contará com uma equipe de 200 profissionais, que orientarão os participantes e distribuirão 1,5 milhão de camisinhas em três tendas localizadas nas proximidades das estações Brigadeiro, Trianon e Consolação do Metrô.

“O diagnóstico precoce é extremamente importante para garantir a qualidade de vida dos portadores do HIV/Aids e reduzir a mortalidade pela doença”, afirma a diretora do CRT-DST/Aids, Maria Clara Gianna.
O posto de atendimento da Secretaria para testes rápidos no Instituto Pasteur funcionará nos dias 20 e 21, das 11h às 19h, e no dia 22, das 10h às 13h. O endereço é avenida Paulista, 393, Cerqueira César.

(Com informações da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo)

http://bagarai.com.br/parada-lgbt-em-sp-tera-teste-rapido-de-hiv.html

sábado, 11 de junho de 2011

Parada Gay 2011 “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!”

http://correiodobrasil.com.br/parada-gay-2011-amai-vos-uns-aos-outros-basta-de-homofobia/253071/


O lema dista edição vai ser “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!”. O acontecimento vai ser muito importante por ser a 15ª edição e a previsão é de que a festa tenha um público ainda maior que os outros anos.


Parada Gay de São Paulo 2011

A Parada Gay 2011 de São Paulo é a 15ª edição do Mês do Orgulho LGBT, e acontecerá no dia 26 de Junho 2011. O lema dista edição vai ser “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia!”. O acontecimento vai ser muito importante por ser a 15ª edição e a previsão é de que a festa tenha um público ainda maior que os outros anos.

O desfile e os demais eventos serão organizados pela Associação da Parada do Orgulho Gay de São Paulo. A previsão é de que a festa tenha um público ainda maior que os outros anos, diversos trios elétricos, espetáculos, uma feira cultural e exposições. Saiba mais no site oficial da entidade.

A primeira manifestação do orgulho gay no Brasil aconteceu em São Paulo, em 1996, e desde o começo teve uma carcaterística curiosa: seu público record. A edição deste ano contou com um milhão e meio de pessoas. Em 2005, o número subiu para 1,8 milhão e, em 2007, a organização estimou cerca de 3,5 milhões de participantes. Esse número a converteu no maior evento do mundo desse gênero, com um público massivo tanto do Brasil, como internacional.

A Parada Gay, cujo nome oficial é Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), acontece na Avenida Paulista e a cidade fica praticamente interditada durante sua realização. A festa, que possui como objetivo principal a reinvidicação dos direitos do coletivo, também organiza debates, seminários, shows e palestras sobre o assunto. A cada ano, possui um tema diferente.

Parada Gay 2011


http://correiodobrasil.com.br/parada-gay-2011-amai-vos-uns-aos-outros-basta-de-homofobia/253071/

domingo, 5 de junho de 2011

Fnac em São Paulo faz leitura de livros LGBT para crianças

http://paroutudo.com/2011/06/03/fnac-sp-faz-leitura-de-historias-sobre-lgbt-para-criancas/




O governo federal rejeita discutir a diversidade de orientação sexual e identidade de gênero nas escolas, mas a sociedade pode fazer esse debate. Exemplo vem da livraria Fnac de São Paulo, que no mês do Dia do Orgulho LGBT (28 de junho), realiza série de leituras de livros “arco-íris!” para crianças.

A cada sábado, um livro que trata da convivência com o diverso será lido. A série começa com “Flicts”, de Ziraldo, e segue com “O Clube do Arco-íris” (Annette Aubrey), “Porque Somos de Cores Diferentes?” (Carmem Gil e Luis Filella) e “Olívia Tem Dois Pais”, de Márcia Leite.

Para quem mora fora de São Paulo, fica a possibilidade de ir na leitura feita no sábado 25, um dia antes da 15° Parada do Orgulho LGBT da cidade. Veja toda programação na revista da rede Fnac, que organiza diversos eventos arco-íris em suas lojas, na de Brasília inclusive.

domingo, 24 de abril de 2011

Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade abre inscrições

http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=41432

Premiados são contemplados em 17 categorias, durante cerimônia que antecede a 15ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo

A Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT) abre ao público as indicações para a 11ª edição do Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, cerimônia anual que homenageia personalidades, entidades, autoridades e ações que protagonizam os avanços e o respeito os direitos humanos da população LGBT. Interessados devem enviar suas sugestões até o dia 15 de maio, para o e-mail indicacao@paradasp.org.br. A premiação integra o calendário do 15º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo, que ocorre em junho.

Para 2011, a APOGLBT amplia o número de premiados e concede o troféu em 17 categorias. São elas: Direitos, ONG, Ação Política, Internacional, Saúde, Internet, Imprensa, Memória, Publicidade, Educação, Trabalho, Ação Cultural, Literatura, Cinema, Documentário, Artes Cênicas e TV.

Qualquer pessoa pode registrar a sugestão, desde que a mensagem contenha descrição,
justificativa e as respectivas categorias as quais os indicados estão relacionados. Serão
consideradas apenas as indicações feitas através do e-mail especificado e dentro do prazo estabelecido.

A APOGLBT ressalta que a indicação não tem validade de voto, ou seja, a diretoria da entidade levará em conta a relevância do indicado e não a quantidade de indicações recebidas. Cabe também apenas à diretoria da Associação analisar todas as sugestões e decidir pela prerrogativa.


Há 11 anos, promovendo a cidadania

O Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade surgiu em 2001 com o objetivo de reconhecer pessoas, instituições e os fatos mais significativos no cenário político, social e cultural para a população LGBT, e contribuir para o avanço e garantia dos direitos. Promovido pela APOGLBT, surge simultaneamente com outras duas atividades, o Gay Day e a Feira Cultural, que, somando à
Parada, culminam com a oficialização do calendário do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo.


Esta premiação expressa a importância da atuação dos premiados em prol da cidadania de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. É também uma importante ferramenta de divulgação e valorização das atividades que contribuíram com o movimento LGBT para a consolidação do respeito à diversidade, bem como um estímulo às práticas socialmente responsáveis.

O design do troféu utilizado desde a primeira edição - no formato de uma mão em sinal de positivo; referência à logomarca da APOGLBT - foi criado e doado para Associação pelo designer e arquiteto Duílio Ferronato.

O 11º Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade ocorre em 24 de junho, com horário e local
ainda a serem definidos.

A 15ª edição do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo traz o tema "Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia! " 10 anos da Lei 10.946/01, rumo ao PLC 122/06". O calendário de atividades inclui o 9º Ciclo de Debates (datas e locais a confirmar), a 11ª Feira Cultural LGBT (23 de junho, no Vale do
Anhangabaú), o 11º Gay Day (25 de junho, no Playcenter) e a 15ª Parada do Orgulho LGBT (26 de junho, na Avenida Paulista e Rua da Consolação).

Para mais informações e atualizações na programação, acompanhe o site www.paradasp.org.br

http://www.brasilwiki.com.br/noticia.php?id_noticia=41432

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Tema da 15ª Parada LGBT de São Paulo questiona o conservadorismo religioso

http://www.agenciaaids.com.br/

A 15ª edição do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo tem seu tema definido: “Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia! – 10 anos da Lei Estadual 10.948/01”. O objetivo dos organizadores é questionar a moral religiosa conservadora, que vem se reafirmando como uma das principais oposições ao avanço da cidadania e dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) no Brasil e no mundo. O lema também aponta para a lei paulista anti-homofobia, que completa 10 anos, e destaca a necessidade de ampliação da conquista para o nível federal. Neste ano, a Parada do Orgulho LGBT ocorre em 26 de junho, tradicionalmente na Avenida Paulista e Rua da Consolação.

“A ideia é tocar no ponto das Igrejas de uma forma abrangente, universal. Ao dizermos ‘amai-vos uns aos outros’ estamos protestando pela igualdade social entre todos os homens, com um apelo fraterno. Soma-se a isso a valorização e a prática dos direitos humanos”, explica Ideraldo Beltrame, presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT), entidade responsável pela organização da atividade.

Esta é a sexta vez consecutiva que o tema do Mês do Orgulho LGBT de São Paulo aborda o problema da homofobia. Desde que o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122/2006 foi apresentado pela então deputada federal Iara Bernardi (PT-SP), o movimento LGBT tem tratado a criminalização da homofobia no âmbito nacional como sua principal reivindicação.


http://www.agenciaaids.com.br/

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