quinta-feira, 14 de junho de 2012
Gay and Transgender Discrimination: Protecting Employee Rights
in: http://www.americanprogress.org/issues/2012/06/lgbt_discrimination.html
Every day far too many gay and transgender Americans are forced out of their jobs and into the ranks of the unemployed at a time when all families are struggling to stay afloat. Until Congress passes the Employment Non-Discrimination Act, or ENDA, it will remain perfectly legal to fire someone based simply on their sexual orientation or gender identity in a majority of states in this country.
http://www.americanprogress.org/issues/2012/06/lgbt_discrimination.html
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Bissexuais reclamam que são discriminados por héteros e gays
São os bissexuais --mais de 5 milhões no país, segundo pesquisa Datafolha de 2009. Na próxima sexta, dia 23, eles vão comemorar o Dia do Orgulho Bissexual.
Um deles é Fábio*, 17. "Sinto atração pela beleza dos dois", diz. "As mulheres são mais meigas e suaves, já os homens têm pegada forte, são mais rústicos."
Como ele, a estudante de ciências sociais Maraiza Adami, 23, também é bi. Ela reclama: "Os héteros acham que ser bi é transitório ou promíscuo. Já os gays, principalmente dentro do movimento LGBT, acham quase uma agressão você ficar com alguém do sexo oposto."
Especialistas em sexualidade tentam entender as razões do duplo preconceito. O psiquiatra Alexandre Saadeh, especialista em identidade sexual do Hospital das Clínicas, lembra que é muito comum que a bissexualidade seja vista como uma fase anterior à confirmação da homossexualidade.
Esse mito incomoda tanto Ilana Falci, 21, de Belo Horizonte, que ela quer editar um vídeo com vários bissexuais dando o seu depoimento. "O bi não é uma pessoa em dúvida", diz ela. "Não precisa decidir se gosta mais de homens ou de mulheres."
O projeto de Ilana se chama "Sou Visível". É possível encontrar mais informação sobre ele em bisides.com.
Esse site foi criado por outra bissexual, a estudante de secretariado executivo Daniela Furtado, 24. Um dos seus objetivos é utilizar a página para discutir como lutar contra o que ela chama de "bifobia".
Os participantes do site reclamam que, apesar da sigla LGBT incluir os bissexuais, gays e lésbicas "negam lugar" a eles no movimento. "Eles se sentem no direito de nos olhar com desconfiança", diz um dos textos. "Então eu pergunto: o que gays e lésbicas propõem que nós façamos quando o sexo de quem amamos é diferente do nosso?"
Daniela já namorou tanto meninas quanto meninos. Atualmente, está há três anos com Danilo Milhiorança, 25, que é heterossexual.
"Ela foi muito honesta comigo e sempre me fez sentir seguro, então está tudo certo", diz o rapaz.
Entre os bissexuais famosos, estão os cantores David Bowie e Lady Gaga, o vocalista do Green Day, Billie Joe Armstrong, e as atrizes Megan Fox e Angelina Jolie.
ALGO CURIOSO
Nem todo mundo, porém, é tão convicto da sua bissexualidade quanto esses famosos. E não há nada de errado nisso, diz Maria Helena Vilela, educadora sexual e diretora do instituto Kaplan, que faz estudos sobre sexualidade.
Na adolescência, afirma, é comum a confusão entre admiração e tesão. Muitos jovens, então, acabam tendo experiências com o mesmo sexo, com amigos, por exemplo.
Mas isso não necessariamente os faz homo ou bissexuais, já que a identidade só é completamente estabelecida na fase adulta.
"Os adolescentes têm hormônios saindo pelos ouvidos e maior disponibilidade para o sexo, então é mais complicado separar a curiosidade", explica Saadeh.
Lúcia*, 18, por exemplo, só transou com garotos, mas, desde o começo do ano, tem experimentado ficar com algumas amigas. "Nunca tinha cruzado minha mente a ideia de ficar com meninas, mas rolou um dia e eu gostei, então estou vendo o que realmente quero", diz.
*Nomes fictícios
sábado, 25 de junho de 2011
Aprenda a lidar com o bullying LGBT
Apesar de já estarmos no seculo XXI, a sociedade continua carregada de preconceitos. Os homossexuais são ainda dos que mais sofrem deste mal
por Solange Sousa Mendes"Os jovens que foram vítimas na escola por causa da sua identidade LGBT apresentam mais problemas de saúde e adaptação do que alunos com baixos níveis de vitimização. O bullying sofrido na escola muitas vezes diminui a potencialidade destas pessoas se tornarem mais tarde adultos saudáveis e produtivos. Assim, esta prática prejudica a sociedade de forma geral e aumenta exponencialmente os custos de saúde pública a longo prazo. Estamos todos a pagar um preço alto pela nossa própria atitude discriminatória", acrescenta a psicóloga.
Leia as dicas da Psicóloga Fabiana Andrade e saiba como lidar com a discriminação e o bullying LGBT:
1 - Se for vítima de discriminação, procure ajuda de imediato. Evite tapar o sol com a peneira, não se esconda e não se cale. Mesmo que ainda não tenha assumido a sua orientação sexual perante amigos e família, procure ajuda junto das autoridades ou de uma pessoa em quem confie. Aproveite e ligue para o número de apoio às vítimas de bullying - 808968888.
2 - Se estiver na escola ou faculdade e for testemunha de um colega a ser vítima de bullying, informe imediatamente professores e/ou responsáveis pela escola.
3 - Abra a mente. Liberte-se de preconceitos. Vai ver que até se sente melhor se assumir uma atitude de abertura perante tudo o que é diferente. Acredite que até pode ter surpresas divertidas.
4 - Antes de julgar, lembre-se que tudo o que acontece na vida dos outros, também pode acontecer na sua. Já ouviu falar nas ironias do destino? Pois é, também pode ter alguém na família que seja homossexual. Já pensou nisso?
5 - Mantenha-se informado. Há muita informação disponível na internet e nas associações de apoio às populações LGBT.
6 - Seja activo na promoção de comportamentos de inclusão. Não espere que os outros o façam!
7 - Se detectar algum sinal de isolamento, depressão ou comportamentos de riscos em colegas da escola, alerte os professores.
8 - Se constatar que é homosexual, e estiver a reagir com tristeza, isolamento, vergonha, ou baixo rendimento escolar, procure a ajuda de um terapeuta. A ajuda professional pode ser muito útil nesta fase de descoberta. Não descure da sua felicidade.
Links úteis:
http://www.portalbullying.com.pt/
http://www.rea.pt/observatorio.html
http://www.ilga-portugal.pt/ilga/index.php
Com o apoio de Oficina de Psicologia
http://isabe.ionline.pt/conteudo/2781-aprenda-lidar-com-o-bullying-lgbt