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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Projeto Eu Sou Gay lança vídeo contra discriminação sexual

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110706095301&assunto=30&onde=Viver



Começou como uma revolta contra um crime que parecia recorrente nos noticiários, ainda que insensato em pleno ano de 2011: a homofobia, que, no caso, resultava em morte. O movimento #eusougay, lançado e disseminado pela internet, com ajuda das redes sociais, lançou o produto da mobilização de 2,5 mil internautas que, de uma forma lúdica, formalizaram o grito pelo fim de uma intolerância ainda insistente no país: um vídeo de pouco mais de 20 minutos, com fotografias de pessoas de todo o país (e fora dele) com o símbolo do movimento #EuSouGay.

O texto original, postado no blog Projeto Eu Sou Gay explica o motivo. A jovem Adriele Camacho de Almeida, de 16 anos, foi assassinada na cidade de Itarumã, em Goiás, no dia 6 de abril deste ano. A suspeita era que um fazendeiro, com ajuda de seus dois filhos, tivesse realizado o crime por não aceitar o suposto relacionamento da garota com a filha dele. Adriele foi vítima de uma ignorância cultural, mas o sentimento era de que muitos encarariam a situação como ‘normal’. Foi contra essa ‘normalidade’ que a convocação foi lançada, no dia 12 de abril.

A proposta, que teve adesão em massa no rede de microblogs Twitter, é a de exibir pessoas além de sua orientação sexual, considerando que ‘ser gay’, é um posicionamento de insatisfação contra a inércia de um mundo que insiste em negar direitos, segregar e calar. O retorno foi além do vídeo exposto e rendeu ao grupo que lançou a idéia, o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, da Associação da Parada LGBT em São Paulo, na categoria internet.

O vídeo é uma iniciativa da jornalista pernambucana Carol Almeida, com ajuda de Daniel Ribeiro, Danilo Saraiva e Fábio Leal. A trilha sonora original é composta por Tatá Aeroplano e Gustavo Galo e gravada pela Trupe do Chá de Boldo, os cantores Hélio Flanders, Márcia Castro, além do próprio Tatá Aeroplano e Galo.

sábado, 7 de maio de 2011

Campanha contra a intolerância se espalha pela internet e ganha adeptos no Amazonas

http://acritica.uol.com.br/


Projeto iniciado na web, #eusougay, prega um mundo com menos violência. Artistas e personalidades amazonenses aderem a campan
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O início do século 21 viu a Internet surgir como o grande campo de protesto e mobilização da sociedade atual. É assim nas revoluções do mundo árabe, é assim nos boicotes às multinacionais e nas práticas de omissão de informações dos governos. Nesse contexto, é natural que assuntos que estão em voga e sendo debatidos amplamente na sociedade encontrem na rede um terreno fértil para debates e discussões. Foi o que aconteceu com a luta contra a homofobia que, frente a denúncias do aumento da violência contra homossexuais (mais de 300 casos somente no último ano) e a presença cada vez maior de declarações homofóbicas na mídia, ganhou a campanha #eusougay


Projeto
O blog http://projetoeusougay.wordpress.com/ pede aos internautas que enviem autorretratos em que estejam segurando uma placa ou papel com a frase “#Eu sou gay”. Em menos de um dia, o projeto recebeu aproximadamente 600 imagens.

A ideia partiu de dois amigos, a pernambucana Carolina Almeida, 32, e o paulistano Daniel Ribeiro, 28. Na descrição do site, uma mostra da amplitude do debate que se deseja levantar: “Este não é um projeto apenas contra a homofobia, é um projeto contra a intolerância, contra o ódio. Não podemos, não devemos e não vamos viver nesse ambiente. Portanto, lá vai: Eu sou gay, eu sou negro, eu sou nordestino, eu sou criança vulnerável (...)”, diz o texto.


Em Manaus
Na capital amazonense a campanha contou com a adesão de diversos artistas, personalidades e militantes do movimento gay.

Na tarde desta quarta-feira, os integrantes do Coletivo Difusão postaram fotos em suas páginas no Facebook com a adesão à iniciativa. Para Paulo Trindade, o movimento causou certa inquietação “Eu estou em choque, as pessoas tiveram uma reação tensa, pareciam querer fingir que está tudo bem. As pessoas não se dão conta de que os gays têm, sim, diversas restrições de direitos, e a coisa vai muito além de um discurso de homofobia, do discurso da diferença, é de garantia de dignidade mesmo”.

Além do grupo de artistas, o presidente da Associação Orquídeas GLBT, Fabrício Nunes, destacou a força da Internet para a militância pelos direitos homossexuais. “Essa campanha é a tradução do PLC 122, que abrange todas as formas de preconceito e discriminação, não apenas à homofobia. Uma mobilização de Internet ajuda a quem milita por que, além de ampliar um debate que é, de certa forma restrito, funciona como arquivo da nossa luta. Imagina o Facebook, com mais de 500 milhões de usuários, e mais ou menos 250 pessoas por minuto acessando. Imagina todo esse volume de pessoas e de informação dizendo ‘eu sou gay’, ‘eu sou contra a violência’”.

Na tarde desta quarta-feira grande parte da redação de A CRÍTICA participou da mobilização postando fotos no Facebook.


http://acritica.uol.com.br/


Eu também participei no projeto #eusougay e esta foi a foto que enviei:

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