Mostrar mensagens com a etiqueta Portugal. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Portugal. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Same-sex couples win adoption rights for partners' children in Portugal


in: http://www.gaystarnews.com/article/same-sex-couples-win-adoption-rights-partners-children-portugal170513

 
Portugal’s Parliament has voted in favour of limited gay and lesbian adoption.

The new law will allow those in same-sex couples to adopt their partner’s biological or adopted child.

Ruling Social Democratic Party (SDP) supported the bill along with the Socialist Party (SP). It won with 99 votes in favour to 94 against with nine absentees.

Although same-sex marriage has been legal in Portugal since 2010 the new law will not allow same-sex married couples to adopt a child together.

In the vote 104 were against fully equal same-sex adoption rights while 77 voted in favor with 21 absentees.

Portugal was one of the first 10 countries to legalize same-sex marriage and is one of a few to put rulings on sexuality into its constitution.

http://www.gaystarnews.com/article/same-sex-couples-win-adoption-rights-partners-children-portugal170513

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Portugal passes trans hate crime law


in: http://gaystarnews.com/article/portugal-passes-trans-hate-crime-law210113

Portugal's parliament has voted to include 'gender identity' as a category of hate crime law



The Portuguese parliament approved a revision of the country’s criminal code which will ban discrimination and hate crime against transgender people.

This addition to the criminal code was approved unanimously, following a proposal by the Portuguese Socialist Party.

Hate crimes against trans people in Portugal have been recorded in the recent past, transphobic violence made headlines with the murder of Gisberta Salce Júnior in 2006.

However, gender identity was absent from hate crime legislation.

Portugal’s parliament has now added ‘gender identity’ alongside ‘sexual orientation’ to articles relating to aggravated homicide and assault.

It also stressed the reprehensibility of these acts (and consequently strengthening the penalties) in case their motivation is based on the perceived sexual orientation or gender identity of the victim.

The inclusion of ‘gender identity’ in the Portuguese criminal code was a long-standing demand of ILGA Portugal.

In a statement, ILGA Portugal said: ‘We hope that the recognition of the particular vulnerability of trans people extends to the remaining legal system, also with the broad support of various political forces.

‘We welcome, in any case, this ground-breaking recognition by the Portuguese law, following the gender recognition legislation - and we will continue to work towards the full recognition and protection of trans people’.

Portugal already included ‘gender identity’ in protection against work discrimination, which ensures no discrimination occurs to transgender people in the access to goods and services, education, health and social protection.

On 1 March 2011 the President ratified the Law of Gender Identity, said to be the most advanced in the world, which simplifies the process of sex and name change for transsexual people.

http://gaystarnews.com/article/portugal-passes-trans-hate-crime-law210113

sábado, 30 de junho de 2012

Arraial Pride 2012


in:  http://lazer.publico.pt/festasefeiras/307117_arraial-pride-2012



Por DR




Considerado o evento Lésbico, Gay, Bissexual e Transgénero (LGBT) mais relevante em Portugal, o Arraial Pride está de volta com muita música, tendas de restauração e múltiplas actividades. A 30 de Junho, no Terreiro do Paço, Lisboa.

A 16.ª edição do evento traz a estreia do espaço Pride Village, pensado para estar, conviver, mostrar, brincar e jogar. Nesta área o público pode encontrar várias associações de intervenção social e animações constantes, a partir das 16h.

Pelo Terreiro do Paço haverá ainda música pela noite fora com as actuações do DJ Nomi Ruiz (Jessica 6) DJ set & Live vocals, Nuno Galopim (DJ Set), Conga Club (DJ Set) e DMA - Disco My Ass (João V. Boas e Vítor d´Andrade DJ Set) & Guests e cerca de 20 tendas na zona de restauração, com "alguns dos mais conhecidos bares da capital" representados.





Evento integrado nas Festas de Lisboa.




http://lazer.publico.pt/festasefeiras/307117_arraial-pride-2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Marcha do Orgulho LGBT 2012 este sábado


in: http://www.destak.pt/


Este sábado, dia 23 de junho, realiza-se a 13ª Marcha do Orgulho LGBT, que parte às 17h do Príncipe Real.

Segundo a ILGA em comunicado, «num país em que a igualdade no acesso ao casamento é já uma realidade instituída e em que a Lei da Identidade de Género colocou Portugal como exemplo a seguir no respeito pelos Direitos Humanos das pessoas transexuais», a associação celebra também o trabalho já realizado de formação anti-discriminação nas áreas da segurança, da justiça e da saúde, para que o acesso a estas áreas exista de facto para todas as pessoas - sabendo que é apenas o início de um longo processo.

No evento, estarão os Pink Singers, um grande coro LGBT de Londres que, depois da Marcha, dará um concerto na Festa Pré-Arraial que terá lugar no Teatro do Bairro a partir das 23h30. A festa, de entrada livre, contará ainda com a participação do coro da ILGA Portugal (CoLeGaS - http://coro.ilga-portugal.pt) e com DJ sets (Tagus Queen e Mário Valente), anunciando também o Arraial Pride, que vai encher o Terreiro do Paço das cores do arco-íris uma semana depois, no dia 30 de junho.


http://www.destak.pt/

segunda-feira, 4 de junho de 2012

São os homens que mais casam entre os casais homossexuais


in: http://www.jn.pt/


foto RODRIGO CABRITA/GLOBAL IMAGENS
São os homens que mais casam entre os casais homossexuais




Os casamentos homossexuais estão a diminuir, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, que registaram 580 uniões entre junho de 2010 e dezembro do ano passado, sendo a maioria dos noivos homens.

O casamento entre pessoas do mesmo sexo é possível em Portugal desde 6 de junho de 2010. Logo após a entrada em vigor da nova legislação, "houve uma corrida ao casamento", contou à Lusa João Paulo, da Portugalgay.pt.

"Havia muitos casais que estavam juntos há muitos anos e já não acreditavam que algum dia iriam viver esta mudança e, por isso, quando passou a ser permitido o casamento em Portugal, casaram-se", explicou João Paulo.

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), nos últimos sete meses de 2010 realizaram-se 266 casamentos: 177 entre gays e 89 entre lésbicas.

Já durante o ano passado, registaram-se 324 cerimónias, sendo que mais de metade das uniões foram entre homens: 442 noivos eram gays e 206 eram lésbicas.

Em termos percentuais regista-se uma ligeira diminuição de casamentos. Em 2010 celebraram-se, em media, mais de um por dia (266 casamentos em 208 dias), enquanto em 2011, a média ficou-se nos 0,8 casamentos diários (324 casamentos em 365 dias).

A diminuição de uniões também se registou entre pessoas de sexo oposto: em 2010 realizaram-se 39.727 casamentos, enquanto no ano passado o número desceu para 35.711. Ou seja, quase menos quatro mil.

João Paulo recorda que, além da parte simbólica, o casamento entre pessoas do mesmo sexo veio trazer segurança ao casal em caso de morte ou doença, uma vez que o companheiro "passa a ter direitos de acesso e decisão nos hospitais" e a ter direito aos bens em caso de morte.

No entanto, em algumas regiões do país os casamentos entre pessoas do mesmo sexo são ainda residuais. O Alentejo, por exemplo, é a zona com menos casamentos, não havendo sequer registo de uniões entre lésbicas em 2011. Desde a entrada em vigor da lei, casaram-se 24 pessoas no Alentejo: 9 uniões gays e três lésbicas.

Mais de metade dos homossexuais escolhe Lisboa para casar: no ano passado, registaram-se 182 dos 324 casamentos e, no ano anterior, 138 dos 266 casamentos entre pessoas do mesmo sexo foram na região de Lisboa.


http://www.jn.pt/

domingo, 20 de maio de 2012

Conferência “Direitos Humanos das Pessoas LGBT – De Yogyakarta ao Porto





No próximo dia 21 de maio de 2012, a partir das 14 horas, terá lugar no auditório 1 da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP) a Conferência "Direitos Humanos das Pessoas LGBT - De Yogyakarta ao Porto", promovida organizada pela Associação ILGA PORTUGAL - Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero. 



Esta iniciativa é acompanhada pela exposição "Berlin-Yogyakarta", patente na FPCEUP desde o dia 17 de maio. 


INFORMAÇÕES 
Associação ILGA PORTUGAL - Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual e Transgénero 
E.| porto@ilga-portugal.pt  
W.| porto.ilga-portugal.pt    
T.| +351 927 567 666


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Abraço contra a homofobia e transfobia


in: http://www.dn.pt


A rede "ex aequo - associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes" realiza quinta-feira uma ação de sensibilização pública, em que vários voluntários irão distribuir abraços, brindes e panfletos informativos contra a homofobia e transfobia. 


O evento já se realizou em anos anteriores e tem como principal objectivo combater a intolerância contra as diferenças sexuais. A ação decorrerá entre as 17.30 e as 18.30, junto à Estação Multimodal da Gare do Oriente.

A rede ex aequo tem como principal missão trabalhar no apoio à juventude lésbica, gay, bissexual ou transgénera e na informação social relativamente às questões da orientação sexual e identidade de género.

A associação pretende ainda que estejam presentes duas figuras públicas para participar no evento, juntamente com os jovens voluntários da rede ex aequo. Mas, para já, não avança qualquer nome.

http://www.dn.pt

terça-feira, 1 de maio de 2012

Nova revista 'gay' quer ter um "papel social"


in: http://www.dn.pt/


Revista chega em tempos de crise
Revista chega em tempos de criseFotografia © DR


'Qüir' chega esta semana e terá periodicidade bimestral. A distribuição será realizada em Lisboa, Porto e Coimbra, contando também com uma forte aposta no mundo digital.

Chega esta semana às bancas, em Lisboa, Porto e Coimbra, a Qüir, a nova publicaçãogay bimestral que pretende informar e alertar consciências. "Faz sentido este projeto existir, para 'dar voz' à comunidade LGBT (Lésbica, Gay, Bissexual e Transgéneros) e contribuir para que a discriminação e o preconceito acabem. Acreditamos num jornalismo que pode ter também um papel social", frisou Marisa Teixeira, diretora da publicação.

Com equipa reduzida e em tempos de crise na indústria, a Qüir (termo alusivo à palavra inglesa Queer, denominação popular para homossexual) preenche o vazio deixado pela Com'Out, extinguida em 2009. "Ao lançarmos a revista já estamos a marcar a diferença. É uma grande responsabilidade. Já existiram outras publicações que, infelizmente, terminaram. [Com a crise], os desafios são acrescidos. Temos noção disso. Queremos informar, formar e entreter", acrescenta a responsável pela publicação.

A revista bimestral, com crónicas, entrevistas e reportagens, pretende manter uma relação estreita com as redes sociais e com o mundo online, através da versão digital e do site quir.pt.


http://www.dn.pt/

quinta-feira, 22 de março de 2012

Simpósio “Identidade de Género e Transexualidade”

No próximo dia 24 de março de 2012, entre as 10 e as 19 horas, terá lugar na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (no Centro Hospitalar de São João) o Simpósio "Identidade de Género e Transexualidade".

A iniciativa é organizada em parceria pela Sociedade Portuguesa de Sexologia Clínica e pelo Serviço de Psiquiatria do Centro Hospitalar de São João. O simpósio visa criar um espaço de partilha e reflexão sobre a coordenação entre a Lei relativa à Identidade de Género e as boas práticas de intervenção clínica. O programa que integra representantes de diferentes intervenientes neste processo, nomeadamente legisladores, clínicos, investigadores, utentes/ativistas.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Os portugueses estão de acordo com a adopção por casais do mesmo sexo


in:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2283369


Os portugueses estão de acordo com a adopção por casais do mesmo sexo, criticando a falta de legislação e de protecção social nestes casos. Este é um dos dados conclusivos de um dos poucos estudos sobre homoparentalidade em Portugal.



A pouco mais de três semanas deste tema ser discutido pelo Parlamento, dois inquéritos sobre famílias homoparentais, da autoria do psicólogo Pedro Alexandre Costa e financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, vem apontar uma "atitude claramente favorável à adopção de uma criança por parte de casais do mesmo sexo - tendo sido apenas avaliado o cenário da adopção".

"Contudo, um dos temas mais presentes foi a preocupação com a possibilidade das crianças serem vitimizadas e discriminadas na escola por terem dois pais ou duas mães, o que chama a atenção para o papel da sociedade no geral, e dos agentes educativos em particular, na promoção de um clima de aceitação e de segurança nas escolas", adiantou, ao JN, o autor do estudo, cujo questionário estará disponível online até final de Março de 2012.

Segundo Pedro Alexandre Costa, não há ainda números sobres as famílias homoparentais em Portugal, mas nos dados recolhidos observa-se que "entre 8% e 10% das pessoas homossexuais e bissexuais têm filhos", o que não se pode traduzir em números reais "por não sabermos qual o tamanho da população homossexual no nosso país".

Os portugueses surgem ainda críticos em relação à falta de legislação que enquadre estas famílias - que são constituídas "por um pai ou mãe homossexual (ou bissexual) ou por um casal do mesmo sexo".

Estudos semelhantes já existem em países como o Reino Unido, Holanda ou Estados Unidos da América desde 1980.

"Quando se fala no 'superior interesse da criança' e ao mesmo tempo se diz à criança que a sua família não é igual às outras nem merece gozar dos mesmos direitos, há que questionar se de facto se está a colocar o bem-estar das crianças em primeiro lugar", salientou o investigador do Instituto Superior de Psicologia Aplicada e da Universidade da Beira Interior.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Parlamento debate adopção por casais homossexuais no dia 24

in: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=2277765

O Parlamento vai debater a adopção por casais homossexuais no próximo dia 24. A iniciativa é do BE, que sublinha que Portugal é o único país em que pessoas do mesmo sexo podem casar mas não adoptar.

foto arquivo jn
Parlamento debate adopção por casais homossexuais no dia 24

O BE sublinha que a aprovação, em 2010, do casamento entre pessoas do mesmo sexo "introduziu uma nova discriminação" para os casais homossexuais e, por isso, pretendem que seja eliminada a proibição de adoptarem crianças.

Por outro lado, propõem ainda igualdade de tratamento no registo civil "para a adopção, apadrinhamento civil e procriação medicamente assistida quando os adoptantes, padrinhos, ou um dos progenitores, estejam casados ou unidos de facto com pessoa do mesmo sexo".

O BE defende que a adopção por casais homossexuais responde ao superior interesse das crianças e sublinhou que Portugal é o único país em que pessoas do mesmo sexo podem casar mas não adoptar.

"É uma resposta a uma realidade única no mundo. Portugal é o único país em que o casamento entre pessoas do mesmo sexo se encontra consagrado, mas a adopção não é possível por casais mesmo sexo", disse a deputada Cecília Honório, numa declaração no Parlamento.

A deputada defendeu que esta iniciativa do BE é assim "uma resposta em nome da democracia plena" e, por outro lado, "daquele que é o superior interesse das crianças".

"As crianças precisam de ser acolhidas por quem tem amor e condições, é esse o seu superior interesse, não é continuarem institucionalizadas", acrescentou.

A deputada considerou que "não é aceitável" nem próprio de uma "democracia moderna" que alguns casais sejam impedido de adoptar só por causa da sua orientação sexual.

O Bloco leva à Assembleia da República esta questão depois de em Janeiro de 2010 o Parlamento ter chumbado as propostas do BE e do PEV que previam o casamento homossexual sem excluir a adopção de crianças por estes casais, ao contrário da proposta que acabou por ser aprovada, com a qual o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo passou a ser legal em Portugal.

Cecília Honório destacou que "o ruído da direita" aquando da aprovação do casamento homossexual "não deu em nada" e que a "sociedade aceitou com toda tranquilidade" essa mudança, "como seria de esperar".

"Vamos dar um passo em frente, a democracia assim o exige", afirmou.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Metro de Lisboa recusa publicidade de rede social gay




O Metro de Lisboa recusou publicidade de rede social gay para uma campanha nos mupis das estações, dizendo que pode “ferir suscetibilidades”. Iuri Vilar, responsável pela rede em Portugal, considera que se trata de um “ato de discriminação e homofobia”. O Bloco de Esquerda condena o preconceito homofóbico e questiona o Governo. Entretanto, está ser convocada no facebook uma flash mob para a próxima sexta feira.




A empresa Manhunt, responsável pela rede social, contactou a empresa Multimédia Outdoors Portugal, entidade privada que gere a publicidade no Metropolitano de Lisboa (ML), tendo sido assinado um contrato para a colocação de 15 MUPIs nas estações de metro mais centrais em Lisboa. A campanha teria início no mês de dezembro.

Os cartazes foram recusados por duas vezes pelo ML, com a justificação que “sempre que se coloque em dúvida de que a natureza dos produtos ou serviços em causa ou o teor da mensagem de uma campanha publicitária possam ferir suscetibilidades, é opção do ML não aceitar a divulgação na sua rede, independentemente da orientação sexual do respetivo público-alvo.”

Iuri Vilar disse ao site PortugalGay.pt que é claramente um ato de discriminação e homofobia explicando que existem “nessas mesmas redes do Metropolitano Mupis com campanhas ousadas e altamente carregadas de teor sexual de empresas como a Triumph, DIM e Armani que apresentam pessoas em trajes íntimos e com as partes sexuais bem definidas e explícitas capazes de ser vistas a olho nu”. Iuri Vilar salienta que o comportamento da empresa gestora de espaços publicitários vai contra o código de conduta e ética da Metro de Lisboa onde se pode ler “os princípios estruturantes da sua atividade [incluem a] erradicação de todas as práticas discriminatórias [e] lealdade, justiça e equidade”.

O grupo parlamentar do Bloco de Esquerda decidiu questionar o Governo (leia notícia na íntegra), salientando que “a menos que esta decisão se enquadre numa nova e desconhecida política do ML de recusar toda a publicidade com conotação sexual, esta decisão corporiza um ato discriminatório sob o ponto de vista do respeito pela orientação sexual de cada um/uma e pelo combate à homofobia”.

A deputada Catarina Martins pergunta ao Governo, através da Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, se o Governo tem conhecimento desta situação, qual a opinião da Secretária de Estado, “o que pretende fazer relativamente a este caso”, “que ações estão a ser desenvolvidas pela CIG especificamente sobre a temática do combate à homofobia” e se o Governo pretende “acionar um mecanismo que impeça que situações de clara discriminação como a descrita se venham a repetir”.

Entretanto, está ser convocada no facebook uma “flash mob beijoqueira contra a discriminação no metropolitano”, para a próxima 6ª feira, 3 de fevereiro, às 19h na estação Baixa-Chiado, em frente às bilheteiras.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Australiana impedida de casar em Lisboa com namorada portuguesa

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2147135


O ex-governador da Tasmânia - uma ilha e um estado australiano -, David Bartlett, solicitou ao Partido Trabalhista Australiano, do qual é membro, que modifique a legislação sobre casamento entre pessoas do mesmo sexo de forma a que a sua irmã possa casar com a namorada com quem vive em Portugal.

Angela Borella, de 40 anos, meia-irmã do ex-governador da Tasmânia, não vai poder casar com a sua namorada, Filipa Santos, em Lisboa, no próximo ano. E isto porque o Governo australiano recusa-se a passar um documento atestando a inexistência de qualquer impedimento ao casamento, já que naquele país a união de pessoas do mesmo sexo é proibida por lei.

O pedido do ex-governador acontece nas vésperas de um congresso do Partido Trabalhista, durante o qual a actual primeira-ministra, Julia Gillard, irá solicitar o voto favorável para uma mudança na legislação sobre casamentos.

"A minha irmã encontrou o verdadeiro amor. E é assustador que ela não possa expressar esse verdadeiro amor num outro país que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo pelo facto da Austrália não reconhecer essa união", afirmou David Bartlett, citado pelo jornal "The Age".

Por seu turno, Angela Borella afirmou ser "ridículo" que a sua "parceira possa legalmente casar com outra mulher aqui em Portugal, onde ambas vivemos, mas o Governo australiano consiga impedir que ela se case comigo".

De acordo com o "The Age", países como a Holanda e os EUA deixaram de exigir o referido documento a cidadãos australianos, como forma de evitar o condicionamento que a Austrália impõe aos seus cidadãos que pretendem casar com pessoas do mesmo sexo em países onde tal é possível.


in: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=2147135

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ILGA diz que Bloco se esqueceu de casais de lésbicas

in: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Sociedade/Saude/Interior.aspx?content_id=2144807


A lLGA Portugal considera discriminatória a omissão de casais de lésbicas, casadas ou em uniões de facto, no projecto de lei do Bloco de Esquerda, que pretende alargar a procriação medicamente assistida a mulheres solteiras e às que não sejam inférteis, além de legalizar as barrigas de aluguer.

Neste momento, a legislação em vigor apenas permite o recurso à procriação medicamente assistida (PMA) a mulheres casadas, inférteis, com autorização do marido.

Reconhecendo a necessidade de alterar a lei e apoiando "os princípios subjacentes ao projecto" dos bloquistas, o presidente daquela associação, Paulo Corte-Real, critica a "situação de exclusão e de insegurança que o projecto (do Bloco) continua a impor a algumas crianças filhas de casais do mesmo sexo".

"Precisamos por isso de uma lei que garanta o acesso à PMA para todas as mulheres e que estenda também a presunção de maternidade à segunda mãe, caso se trate de um casal de mulheres, garantindo finalmente uma protecção igual para todas as crianças", alega Corte-Real, que frisa o facto de em Espanha, desde 1988, estas técnicas estarem "disponíveis para qualquer mulher maior, em bom estado de saúde psico-física, que, uma vez tendo sido prévia e devidamente informada, aceite recorrer à PMA de forma livre e consciente".

Sem sucesso, a ILGA apelou, em 2006, ao presidente da República, Cavaco Silva, para remeter para o Tribunal Constitucional a legislação aprovada meses antes pela Assembleia da República.

Devido à lei que possui, desde 2006 que Espanha recebe lésbicas de vários países europeus, entre eles Portugal, que recorrem às técnicas da PMA.

domingo, 13 de novembro de 2011

Nova livraria online publica literatura gay em português

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=4&id_news=541027


A editora Bubok lançou recentemente o seu novo projecto, uma livraria online especializada em literatura lésbica, gay, bisexual e transgénero.

A livraria chama-se Arco-íris e está online em http://livrariaarcoiris.bubok.pt/.

A editora onde todos podem publicar gratuitamente já tem mais de 4500 livros publicados em dois anos, mais de seis a cada novo dia. Entre todos estes livros há espaço para as mais diversas temáticas e autores, incluindo a literatura LGBT.

Desde há alguns dias ao publicar um livro na Bubok o autor pode classificá-lo como literatura gay e lésbica e pedir a sua inclusão na Livraria Arco-íris.

Esta livraria é um espaço exclusivo para os que querem ler e publicar histórias com esta temática e esperamos que em breve possa ter um catálogo de referência no género e com um forte compromisso cultural.

Esta livraria tem já dois títulos inéditos em Portugal, incluindo um em parceria com uma editora brasileira, a Livronovo. Como parte deste lançamento, a editora esteve na sede da ILGA para um workshop de auto-publicação e está a desenvolver parcerias com as principais associações nacionais que representam esta minoria de autores e leitores arco-íris.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PORTUGAL: One Country’s Big Gay Leap

source: http://www.nytimes.com/2011/10/09/opinion/sunday/bruni-same-sex-marriage-in-portugal.html?pagewanted=1&_r=1&smid=fb-share


WHEN she turned 38 last month, Brenda Frota Johnson got a sweet surprise: a formal “happy birthday” from her longtime partner’s mother.

It wasn’t a gift or even a card, just a succinct text message, but even so, it had no precedent over the 10 years that she and her partner, Isabel Advirta, 39, had been making a life and a home here together.

Why this birthday? The two women share a theory.

“Brenda’s now officially a part of the family,” Advirta said recently as they watched their 3-year-old daughter, Salomé, play in a leafy Lisbon park.

Johnson agreed. “It’s because we’re married,” she said. That legal blessing — that loftiest of imprimaturs — has changed little between them but a lot around them.

With minimal international attention, Portugal — tiny, overwhelmingly Roman Catholic Portugal — legalized same-sex marriage last year. Although the country is hardly seen as a Scandinavian-style bastion of social progressivism, it’s one of just 10 countries where such marriages can be performed nationwide, and in this regard it finds itself ahead of a majority of wealthier, more populous European countries, like France, Germany, Italy and Britain. In the United States, only six states and the District of Columbia allow gay marriage. How did that happen? And what wisdom do the answers offer frustrated supporters of same-sex marriage here and elsewhere around the globe?

With a potent case of Portugal envy, I went there and talked with advocates and politicians at the center of its same-sex-marriage campaign and with gay and lesbian couples who married after the law took effect in June 2010. All were still pleasantly stunned by what Portugal had accomplished.

It was only a little more than a decade ago that a country first legalized same-sex marriage, and that happened in precisely the kind of forward-thinking, bohemian place you’d expect: the Netherlands. About two years later, Belgium followed suit.

Then things got really interesting. The eight countries that later joined the club were a mix of largely foreseeable and less predictable additions. In the first category I’d put Canada, Norway, Sweden and Iceland. In the second: South Africa, Spain, Portugal and Argentina.

Why those four countries? People who have studied the issue note that that they have something interesting and relevant in common: each spent a significant period of the late 20th century governed by a dictatorship or brutally discriminatory government, and each emerged from that determined to exhibit a modernity and concern for human rights that put the past to rest.

“They’re countries where the commitment to democracy and equal protection under the law was denied, flouted and oppressed, and the societies have struggled to restore that,” said Evan Wolfson, the president of Freedom to Marry, a New York-based advocacy group, in a recent interview.

That dynamic informed Spain’s legalization of same-sex marriage in 2005. Spain’s big step also reflected the tenuousness of the Vatican’s hold on the everyday mores and behaviors in many developed democracies still spoken of as Roman Catholic. While the vast majority of Spaniards belong nominally to the church and Catholic leaders lobbied against same-sex marriage, the Spanish Parliament nonetheless approved the law. Politicians understood that most Spaniards didn’t regard Catholicism as a rigid prescription for living.

Politicians in Portugal and Argentina — two countries with their own large Catholic majorities, strong geographic or historical ties to Spain, and a palpable desire to keep pace with it — took note of the same-sex marriage legislation there. Spain set off an Iberian wave with trans-Atlantic reach: one of the countries considered most likely to approve same-sex marriage next is Uruguay, which already permits same-sex civil unions and allows gay men and lesbians to adopt.

“SPAIN was very important for me and for my party,” said José Sócrates, the prime minister of Portugal from March 2005 to June 2011, when his center-left Socialist Party lost control to the center-right Social Democratic Party. I talked to him on the phone; he wasn’t in Portugal when I was.

The idea that Portugal should do no less than Spain came up repeatedly in my conversations with those who pushed for the Portugal measure, and so did the insistence that Portugal was much more cosmopolitan than many outsiders gave it credit for being.

I was left with the strong impression that for many highly educated and young people in Portugal — which belongs to both the European Union and the euro zone but doesn’t have nearly as much economic or political clout as its peers, and has plunged into fiscal crisis — same-sex marriage became a badge of sophistication, affirming their country as an enlightened place.

“Certain issues get picked as key debates about a civilization — as symbolic messages,” said Miguel Vale de Almeida, a university professor who served in Parliament with the Socialist Party as the legislative body’s only openly gay member, from 2009 until earlier this year. Promotion of same-sex marriage branded the party as adaptable and future-oriented.

Portugal was (and to some extent still is) playing catch-up. Its ban on abortion was overturned only four years ago. And in Portugal it remains illegal for a woman without an actual or common-law husband to receive fertility treatments or adopt.

Even same-sex marriage happened not as a reflection of, but in spite of, public opinion polls. As Sócrates and others recall, those polls, in 2009, suggested that support for it was about 40 percent at best.

But Sócrates nonetheless pledged during a re-election campaign that year to legalize same-sex marriage. To his mind it wouldn’t be a pivotal enough concern to turn away voters otherwise supportive of him and the party. Besides, he said, it was a matter of justice.

“It’s the obligation of my generation,” he said, then mentioned two personal influences. A secondary-school classmate, who had been presumed gay and teased about it, committed suicide in his mid-20s. And the movie “Milk,” released near the start of his re-election campaign, rekindled that memory and fortified his resolve, which survived opponents’ insinuations that Sócrates, single since a divorce many years earlier, must be gay.

THAT opposition wasn’t as furious as it would be in America, partly because of differences between Portuguese Catholics and our religious right. “With Catholics here there’s a sense of, ‘Do what you want, just don’t talk too much about it,’ ” said Paulo Côrte-Real, a leading gay rights advocate in Portugal. While that didn’t incline devout Catholics toward supporting same-sex marriage, it diminished their appetite for getting into a huge sustained public fight over it.

And once it became law, everyone for the most part moved on. Sócrates’s government was tripped up by economic matters, not same-sex marriage, support for which rose significantly in polls following its institution, as people saw that their society wasn’t crumbling as a result. “It was a good example of the pedagogical effect of law,” Vale de Almeida said.

In the first year of the law’s existence, 410 same-sex couples married, and some were surprised, happily, by the reaction.

They said that the state-sanctioned formalization of their partnerships impressed the people around them, especially older relatives who now had a traditional vocabulary and framework — vows, rings, cake — for understanding the relationships. Sara and Rita Martinho recalled the striking change in one of Rita’s grandfathers, who had resisted acknowledging her sexual orientation, once they were married. He merrily attended the wedding. “If there’s food involved,” Rita said, “family will come.” And he later gave them a set of espresso cups, because he’d noticed they didn’t have any.

But progress comes in fits, starts and half steps. Lesbians in Portugal, even married ones, can’t get fertility treatments. Same-sex couples can’t adopt. Some say there are ways in which they envy America, or at least open-minded corners of it.

After a wedding in Lisbon in June, Manuel Amaral and Gonçalo Pereira drove around the Pacific Northwest for their honeymoon. They said that when they told the man at the Avis counter in San Francisco that they were newly married, he upgraded them to a red Mustang.

San Francisco isn’t all of America, and the religious dynamics and political vitriol in this country are different from Portugal’s. But might it be possible for President Obama, so maddeningly hesitant to endorse same-sex marriage, to take a lead on the issue? And might he find, as Sócrates did, that it wouldn’t make or break him?

“At the end of the day,” Sócrates told me, “what we had was the political will.”

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Comemoração do Dia da Bissexualidade | 23 Set, 21h30 @ Centro LGBT



23 de Setembro é... o Dia de Celebração da Bissexualidade!

Comemorado em vários países do mundo, pretende-se com este dia alertar a sociedade para as particularidades da discriminação e do preconceito de que são alvo as pessoas bissexuais e celebrar a diversidade.

Convidamos-te a vir festejar connosco no Centro LGBT, em Lisboa, a partir das 21h30. Haverá projecção de filmes, debate, karaoke e muitas outras formas de animação! A entrada são 2€.

Seguidores