in: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/canada-veta-participacao-de-paises-que-praticam-homofobia
Canadá veta participantes ugandenses, por homofobia, em conferência
Dirigindo-se aos delegados da 127ª Conferência da União Interparlamentar, em Quebec, dia 23/10, a porta-voz do Parlamento de Uganda, Rebecca Alitwala Kadaga, informou que autoridades canadenses recusaram visto de entrada para a maioria dos parlamentares ugandenses, que iriam participar do evento, por estes terem aprovado uma lei criminalizando o casamento LGBT em seu país. Acrescentou que mesmo os dois deles que obtiveram o visto foram impedidos de fazer apresentações em plenária pelos organizadores da conferência.
Seguindo a orientação anti-homofóbica, as autoridades canadenses também negaram vistos de entrada para delegados de Mali e da Síria. No início da semana, o Ministro das Relações Exteriores, John Baird, já havia criticado a posição sobre direitos humanos tanto de Uganda quanto do Irã, sendo acusado por representantes dos dois países de arrogantemente querer interferir em seus assuntos internos.
Baird citou o histórico de violência homofóbica de Uganda e, em particular, o assassinato do ativista David Kato em 2011. Um mês antes, o Ministro da Justiça canadense Jason Kenney igualmente já havia dito que seu país estava determinado a promover os direitos LGBT em nível internacional. Como em outros aspectos, altamente civilizado, o Canadá deixa claro que a violência cometida contra grupos sociais não pode ser considerada mera questão de diferenças culturais e que deve ser combatida por todos os países democráticos do planeta até seu desaparecimento.
Dirigindo-se aos delegados da 127ª Conferência da União Interparlamentar, em Quebec, dia 23/10, a porta-voz do Parlamento de Uganda, Rebecca Alitwala Kadaga, informou que autoridades canadenses recusaram visto de entrada para a maioria dos parlamentares ugandenses, que iriam participar do evento, por estes terem aprovado uma lei criminalizando o casamento LGBT em seu país. Acrescentou que mesmo os dois deles que obtiveram o visto foram impedidos de fazer apresentações em plenária pelos organizadores da conferência.
Seguindo a orientação anti-homofóbica, as autoridades canadenses também negaram vistos de entrada para delegados de Mali e da Síria. No início da semana, o Ministro das Relações Exteriores, John Baird, já havia criticado a posição sobre direitos humanos tanto de Uganda quanto do Irã, sendo acusado por representantes dos dois países de arrogantemente querer interferir em seus assuntos internos.
Baird citou o histórico de violência homofóbica de Uganda e, em particular, o assassinato do ativista David Kato em 2011. Um mês antes, o Ministro da Justiça canadense Jason Kenney igualmente já havia dito que seu país estava determinado a promover os direitos LGBT em nível internacional. Como em outros aspectos, altamente civilizado, o Canadá deixa claro que a violência cometida contra grupos sociais não pode ser considerada mera questão de diferenças culturais e que deve ser combatida por todos os países democráticos do planeta até seu desaparecimento.
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