O Parlamento francês rejeitou nesta terça-feira, por 293 votos contra 222, uma proposta do Partido Socialista para permitir o casamento entre homossexuais.
A proposta foi debatida ao longo da semana passada e contou com uma forte oposição da direita, nomeadamente da União para um Movimento Popular (UMP) do Presidente Nicolas Sarkozy.
“Nós somos contra a homofobia, mas não pretendemos alterar no inconsciente colectivo a imagem e a função do casamento”, defendeu o deputado da UMP Michel Diefenbacher, para quem o casamento é “uma instituição” encarregue “da protecção dos mais fracos, a começar pela mulher”.
Um dos autores da proposta, o socialista Patrick Bloche, rejeitou as críticas ao texto e defendeu-o ao dizer que se trata “antes de mais, de acabar com uma discriminação” e sublinhar que apenas se está a tratar de casamento entre pessoas do mesmo sexo, e não de parentalidade.
Bloche já tinha sido um dos apoiantes do Pacto Civil de Solidariedade criado pelo antigo primeiro-ministro Lionel Jospin em 1999, e que prevê a realização de um contrato entre dois adultos, de sexo diferente ou do mesmo sexo, para organizar a sua vida em comum.
Ao defender a proposta reprovada sublinhou que sete Estados da Europa já aprovaram o casamento entre homossexuais (Portugal, Holanda, Bélgica, Espanha, Noruega, Islândia e Suécia), “tendo alguns uma cultura católica bastante marcada”.
O Partido Socialista francês manifestou o seu apoio ao casamento entre homossexuais e salientou que, caso chegue ao poder nas eleições do próximo ano, essa será uma das reformas prioritárias.
“Nós somos contra a homofobia, mas não pretendemos alterar no inconsciente colectivo a imagem e a função do casamento”, defendeu o deputado da UMP Michel Diefenbacher, para quem o casamento é “uma instituição” encarregue “da protecção dos mais fracos, a começar pela mulher”.
Um dos autores da proposta, o socialista Patrick Bloche, rejeitou as críticas ao texto e defendeu-o ao dizer que se trata “antes de mais, de acabar com uma discriminação” e sublinhar que apenas se está a tratar de casamento entre pessoas do mesmo sexo, e não de parentalidade.
Bloche já tinha sido um dos apoiantes do Pacto Civil de Solidariedade criado pelo antigo primeiro-ministro Lionel Jospin em 1999, e que prevê a realização de um contrato entre dois adultos, de sexo diferente ou do mesmo sexo, para organizar a sua vida em comum.
Ao defender a proposta reprovada sublinhou que sete Estados da Europa já aprovaram o casamento entre homossexuais (Portugal, Holanda, Bélgica, Espanha, Noruega, Islândia e Suécia), “tendo alguns uma cultura católica bastante marcada”.
O Partido Socialista francês manifestou o seu apoio ao casamento entre homossexuais e salientou que, caso chegue ao poder nas eleições do próximo ano, essa será uma das reformas prioritárias.
http://www.publico.pt/Mundo/parlamento-frances-rejeita-casamento-entre-homossexuais_1498711
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