sábado, 7 de maio de 2011

Campanha contra a intolerância se espalha pela internet e ganha adeptos no Amazonas

http://acritica.uol.com.br/


Projeto iniciado na web, #eusougay, prega um mundo com menos violência. Artistas e personalidades amazonenses aderem a campan
ha


O início do século 21 viu a Internet surgir como o grande campo de protesto e mobilização da sociedade atual. É assim nas revoluções do mundo árabe, é assim nos boicotes às multinacionais e nas práticas de omissão de informações dos governos. Nesse contexto, é natural que assuntos que estão em voga e sendo debatidos amplamente na sociedade encontrem na rede um terreno fértil para debates e discussões. Foi o que aconteceu com a luta contra a homofobia que, frente a denúncias do aumento da violência contra homossexuais (mais de 300 casos somente no último ano) e a presença cada vez maior de declarações homofóbicas na mídia, ganhou a campanha #eusougay


Projeto
O blog http://projetoeusougay.wordpress.com/ pede aos internautas que enviem autorretratos em que estejam segurando uma placa ou papel com a frase “#Eu sou gay”. Em menos de um dia, o projeto recebeu aproximadamente 600 imagens.

A ideia partiu de dois amigos, a pernambucana Carolina Almeida, 32, e o paulistano Daniel Ribeiro, 28. Na descrição do site, uma mostra da amplitude do debate que se deseja levantar: “Este não é um projeto apenas contra a homofobia, é um projeto contra a intolerância, contra o ódio. Não podemos, não devemos e não vamos viver nesse ambiente. Portanto, lá vai: Eu sou gay, eu sou negro, eu sou nordestino, eu sou criança vulnerável (...)”, diz o texto.


Em Manaus
Na capital amazonense a campanha contou com a adesão de diversos artistas, personalidades e militantes do movimento gay.

Na tarde desta quarta-feira, os integrantes do Coletivo Difusão postaram fotos em suas páginas no Facebook com a adesão à iniciativa. Para Paulo Trindade, o movimento causou certa inquietação “Eu estou em choque, as pessoas tiveram uma reação tensa, pareciam querer fingir que está tudo bem. As pessoas não se dão conta de que os gays têm, sim, diversas restrições de direitos, e a coisa vai muito além de um discurso de homofobia, do discurso da diferença, é de garantia de dignidade mesmo”.

Além do grupo de artistas, o presidente da Associação Orquídeas GLBT, Fabrício Nunes, destacou a força da Internet para a militância pelos direitos homossexuais. “Essa campanha é a tradução do PLC 122, que abrange todas as formas de preconceito e discriminação, não apenas à homofobia. Uma mobilização de Internet ajuda a quem milita por que, além de ampliar um debate que é, de certa forma restrito, funciona como arquivo da nossa luta. Imagina o Facebook, com mais de 500 milhões de usuários, e mais ou menos 250 pessoas por minuto acessando. Imagina todo esse volume de pessoas e de informação dizendo ‘eu sou gay’, ‘eu sou contra a violência’”.

Na tarde desta quarta-feira grande parte da redação de A CRÍTICA participou da mobilização postando fotos no Facebook.


http://acritica.uol.com.br/


Eu também participei no projeto #eusougay e esta foi a foto que enviei:

Sem comentários:

Enviar um comentário

Seguidores

Arquivo do blogue