terça-feira, 26 de julho de 2011

Itália rejeita introduzir homofobia como agravante em crimes

http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5262481-EI8142,00-Italia+rejeita+introduzir+homofobia+como+agravante+em+crimes.html

A Câmara dos Deputados da Itália rejeitou nesta terça-feira a proposta de lei apresentada pelo opositor Partido Democrático (PD) para introduzir o agravante de homofobia nos delitos penais. A proposta foi descartada após a aprovação de vários recursos de inconstitucionalidade sobre a mesma apresentados pelos partidos conservadores UDC (democrata-cristão), Liga Norte e Povo da Liberdade (PDL), do primeiro-ministro Silvio Berlusconi.

A imprensa italiana informou que os recursos sobre a inconstitucionalidade da proposta foram aprovados com 293 votos a favor, 250 contra e 21 abstenções. Esta é a segunda vez que a Câmara dos Deputados rejeita a introdução do agravante de discriminação com base na condição sexual, depois da votação de outubro de 2009, que obrigou a introdução de modificações no texto.

A norma foi promovida pelo PD, especificamente pela deputada Anna Paola Concia, por causa da escalada de violência registrada há dois anos no país contra os homossexuais e que, então, provocou a convocação de uma grande manifestação contra a homofobia em Roma. A decisão adotada nesta terça-feira pela Câmara baixa foi duramente criticada pelo líder do PD, Pier Luigi Bersani, que tachou o resultado da votação de "vergonha".

A própria Anna Paola manifestou que "uma parte do Parlamento italiano decidiu se colocar do lado dos violentos e não das vítimas" e ressaltou que a luta de seu partido contra a homofobia continua e que voltarão a apresentar um novo projeto de lei. O membro de outro partido de oposição, Itália dos Valores (IDV), Massimo Donadi, declarou que "com os recursos de inconstitucionalidade se pretende esconder sob uma tela jurídica um julgamento político sobre o homossexualismo".

O Brasil atualmente também é cenário de um debate sobre a criminalização da homofobia. Um novo projeto sobre o tema, elaborado em conjunto pelos senadores Marta Suplicy, Demóstenes Torres e Marcelo Crivella, já foi entregue aos parlamentares e a expectativa é que seja votado em outubro.

Skinhead gay luta contra a homofobia pelas ruas de São Paulo

http://www.jornalfloripa.com.br/brasil/index1.php?pg=verjornalfloripa&id=11696


Aos 16 anos, Danilo se interessou pela cultura skinhead, de suspensórios, coturnos, tatuagens e cabeças raspadas. Entrar nessa tribo teria sido fácil, não fosse por um detalhe: ele é gay.

"Eu pensava: não dá para eu falar que sou skinhead porque os caras não gostam de gay." Naquela época, alguns carecas já ocupavam as páginas policiais dos jornais, com seus ataques a negros.

"Mas esses fascistas são minoria", assegura, apesar de ser alvo deles. Ele diz que a tribo cultural surgiu na Jamaica, nos anos 60, e se disseminou com imigrantes que foram trabalhar como operários na Inglaterra, no mesmo período em que o movimento punk também surgia nos subúrbios britânicos.

Ao explicar por que resolveu entrar para esse grupo, diz simplesmente: "Skinhead é um cara que gosta de ouvir ska, tomar cerveja e jogar futebol com os amigos."

Hoje, aos 29 anos, ele articula uma das vertentes que ajudou a criar, há dois anos: a Ação Antifascista, que reúne 136 pessoas na rede social Facebook.

O grupo também tem duas lésbicas skinheads, seis punks bissexuais e dois que se definem como assexuados. O restante é heterossexual, mas defende a luta contra a homofobia.

"Somos contra qualquer tipo de preconceito e lutamos pelas liberdades."

Eles costumam se reunir em botecos, semanalmente, mas agora terão uma sede própria, com direito a eventos para tentar desmistificar a ideia de que todo skinhead e punk é brutamontes.

Desde que foi criado, o grupo já participou de uma marcha contra a homofobia que ocorreu no fim do ano passado (depois que garotos atacaram homossexuais com lâmpadas fluorescentes na avenida Paulista), de marchas contra o aumento do preço do ônibus, a favor da legalização da maconha e, mais recentemente, esteve na Parada Gay.

Pela primeira vez, eles participaram do evento em grupo, empunhando uma faixa que dizia que punks e skinheads estavam juntos --o que já é raro-- contra a homofobia --o que foi surpreendente para muita gente, que chegou a aplaudir o grupo durante o desfile.

Até policiais se surpreenderam: os membros da Ação Antifascista chegaram a ser enquadrados minutos antes de começar a Parada e foram detidos quando se reuniam para organizar a participação, na quinta-feira anterior.

Em maio, na marcha da maconha que terminou em confronto com a polícia, Danilo quebrou um braço ao tentar fugir de uma bomba de efeito moral. Ficou uma semana internado e, três dias depois de sair do hospital, foi atacado por uma gangue neonazista chamada Front 88.

Hoje ele evita a Galeria do Rock, a rua Augusta, a Paulista e a Liberdade, onde essas gangues se reúnem, por ser alvo fácil: "É como se eu andasse com uma setinha: aqui, anarquista, skinhead e homossexual, bata nele."

domingo, 24 de julho de 2011

First New York couples wed under new same-sex marriage law

http://edition.cnn.com/2011/US/07/24/new.york.same.sex.marriage/index.html?npt=NP1


A city official married the first couple in New York City to wed under the state's new law allowing same-sex marriage Sunday.

Phyllis Siegal, 77, and Connie Kopelov, 85, were married in a chapel at the city clerk's office as a crowd of onlookers cheered.

The two, of New York, have been together for 23 years. Kopelov left the clerk's office in a wheelchair, but used a walker to approach reporters.

Hundreds of same-sex couples heard the news Friday that they made the cut in the marriage lottery that New York state instituted for Sunday, the day that the state's Marriage Equality Act took effect.

"These are two independent people who are joining together because they can see and they can feel how much better their lives will be," city clerk Michael McSweeney said as he married Siegal and Kopelov. "We are grateful that they are allowing us to share this truly momentous ceremony with them."

The New York City clerk's office has been flooded with more than 2,600 requests for marriage licenses since the wording on the online application was changed from "Groom and Bride" to "Spouse A and Spouse B."

The office could handle less than a third of those requests -- gay or straight -- on Sunday, according to a press statement the city released earlier in the week. The lottery was set up to allocate 764 slots for couples who want to obtain marriage licenses and/or be married at city clerk's offices on Sunday.

Couples began lining up outside the clerk's office before the ceremonies began Sunday. Some women wore wedding gowns, while some men wore suits or tuxedos.

If all 764 weddings actually take place on Sunday, it will set a one-day record for the city.

"Marriage equality is alive and well in every borough of New York City right now," said Christine Quinn, speaker of the New York City Council, who is also gay. She said watching the weddings "sent a chill up my spine."

Marcos Chaljub and Freddy Zambrano were married after Siegal and Kopelov. The two tearfully said their vows as friends hovered and snapped pictures. "You're married!" one declared as celebratory hugs were exchanged afterward.

Chaljub and Zambrano conducted last-minute preparations Saturday for their wedding, picking up bouquets of wildflowers for their bridesmaids and champagne for a family brunch afterward. The couple has been together for five years.

"I have certain people in my life, they're not totally OK with it, but they accept it, and just the fact they respect us because of that, it's really the most that I can ask for," Chaljub told CNN's Susan Candiotti.

The two have been wearing rings for five years, and said they don't plan to exchange new ones. "We're just going to polish them up and exchange them again," Chaljub said.

New York Rabbi Shaaron Feinbaum of Beit Simchat Torah congregation, who has lobbied for legalizing same-sex marriage, set up a station for couples desiring a religious ceremony after the civil one.

New York legalized same-sex marriage in June. The Marriage Equality Act was a priority for Gov. Andrew Cuomo after winning election in November. The law was passed under a Republican-led Senate after days of delays and negotiations between the two parties.

Quinn announced that a drawing will take place Monday to award a honeymoon package to one newly-married couple in each borough. The package will include two nights in a Manhattan hotel; dinners; tickets to a museum, the Empire State Buidling, a Broadway show and Cirque du Soleil; and Macy's gift certificates.

Quinn told CNN that New York is the place where the LGBT (lesbian, gay, bisexual, transgender) movement was born, and a place the world looks to.

"All eyes are upon it, and I believe it is going to help propel this movement forward faster than any of the other states have," Quinn said.

Massachusetts, Connecticut, Iowa, Vermont and New Hampshire also allow same-sex marriage, as does the District of Columbia.

sábado, 23 de julho de 2011

Minnesota Twins Stadium: Fire the security guard who harassed lesbian couple who kissed

http://www.change.org/petitions/minnesota-twins-stadium-fire-the-security-guard-who-harassed-lesbian-couple-who-kissed


A lesbian couple was harassed by a security guard on duty at the Minnesota Twins Stadium on May 27th for briefly kissing. The guard was "reprimanded" but not fired. This shows the stadium does not have a zero tolerance harassment policy, which is very disappointing. We must demand equality, humane treatment of everyone and not let authorities use their power to discriminate or harass.


Sign the petition to fire the security guard responsible!
http://www.change.org/petitions/minnesota-twins-stadium-fire-the-security-guard-who-harassed-lesbian-couple-who-kissed



News link to the story http://blogs.citypages.com/blotter/2011/06/target_field_gay_kiss.php

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Estudo prova que gays em novelas têm papel educativo para telespectadores

http://novohamburgo.org/site/noticias/especial/2011/07/21/estudo-prova-que-gays-em-novelas-tem-papel-educativo-para-telespectadores/


Estudo prova que gays em novelas têm papel educativo para telespectadores thumbnail

Personagens LGBT são responsáveis por colocar mais da metade dos telespectadores em contato com universo desconhecido.









Um estudo revela que homossexuais em telenovelas contribuem para que parte da audiência atribua mais qualidades boas à causa LGBT – Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros.

O resultado contrasta com a recente decisão da Rede Globo de minimizar as cenas que envolvem os personagens gays Eduardo, vivido por Rodrigo Andrade, e Hugo, de Marcos Damigo, em Insensato Coração (foto).


A maioria das pessoas continua assistindo ao folhetim após o personagem aparecer. Ateus e agnósticos são os que mais rechaçam tramas do gênero, seguidos por evangélicos, apesar de esse número pouco afetar a audiência final.

As conclusões são do professor de Comunicação da Uninove e mestre em Comunicação e Semiótica Welton Trindade. Sua dissertação de mestrado, apresentada em 2009 na Pontifícia Universidade Católica – PUC – SP, chama-se Os Efeitos de Personagens LGBT de Telenovela na Formação de Opinião dos Telespectadores sobre a Homossexualidade.

Trindade provou que a telenovela tem papel educativo e transformador na opinião dos telespectadores heterossexuais a respeito da causa LGBT, contribuindo para a diminuição da homofobia. Realizada no Distrito Federal, com 260 telespectadores heterossexuais de novelas, com mais de 16 anos, que assistiram a uma das seis “novelas das nove” de 2004 a 2008 na Globo. As proporções de sexo, idade, classe social foram feitas exatamente de acordo com o perfil de audiência das tramas deste horário. O número de 260 pesquisados foi considerado ideal por cálculos de proporcionalidade dos quase 488 mil telespectadores do DF.

“E conhecendo-as, deixam de estranhá-las”

Considerando que 51,8% dos pesquisados não conviviam com gays, mas todos assistiram a tramas e personagens LGBT, “a telenovela coloca mais da metade dos telespectadores em contato com um universo que extrapola seu cotidiano, trazendo-lhes novas questões para lidar. E conhecendo-as, deixam de estranhá-las”, diz Trindade.

A respeito da reação dos espectadores quando personagens gays aparecem, 23% dos entrevistados afirmam que passaram a aceitar os gays com o tempo. Dentre estes que mudaram de opinião, 18,6% citam os meios de comunicação como causa. “O fato de ter ‘convivido’ com homossexuais na telenovela causou importantes mudanças nos telespectadores”, diz a pesquisa, que ainda mostra que 39,4% dos questionados passaram a atribuir mais qualidades boas a LGBT por influência dos folhetins.


Globo corta cenas e bandeira gay de 'Insensato Coração'

http://www.msnoticias.com.br/?p=ler&id=68709


A Globo resolveu jogar um balde de gelo nos gays de "Insensato Coração". A informação é da coluna Outro Canal, assinada por Keila Jimenez e publicada na Folha desta terça--feira (19).

A Folha apurou que os autores da novela, Gilberto Braga e Ricardo Linhares, foram chamados na semana passada para uma conversa com o diretor-geral de entretenimento da emissora, Manoel Martins. Na pauta: a determinação da Globo para que a história dos homossexuais Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) fosse completamente esfriada no folhetim.

Além do corte das cenas, os autores foram instruídos a não carregarem bandeira política, a pararem de fazer apologia pela criação de uma lei que puna a homofobia.

Procurada, a Globo, via assessoria, diz que a televisão é um veículo de massa que precisa contemplar todos os seus públicos e faz parte do papel da direção zelar para que isso aconteça.

Turismo LGBT cresce 20% ao ano no Brasil

http://www.gay1.com.br/2011/07/turismo-lgbt-cresce-20-ao-ano-no-brasil.html


O turismo está com os olhos voltados para o exigente segmento LGBT e se adequa as necessidades do nosso público. “Não basta colocar na frente do estabelecimento a bandeira colorida, é preciso capacitar os profissionais”, disse Heitor Ferreira Filho, da ABRATGLS, em palestra. “Mas, antes de qualquer iniciativa, é preciso derrubar preconceitos e rótulos”.

Para quem tem interesse em melhor atender o público LGBT, Ferreira dá dicas simples e importantes. “O grande segredo é atender de forma igual e natural; simples assim”. Na prática, alguns cuidados devem ser tomados. Na reserva, por exemplo, o atendente não deve determinar por si só as acomodações com base nos nomes; o correto é dizer quais os tipos de quartos oferecidos e perguntar qual é o pretendido.

Os detalhes também são importantes. Muitos hotéis oferecem, por exemplo, pares de chinelos nas cores azul e rosa, pressupondo a recepção de um casal heterossexual. Melhor dar preferência para a cor branca. Mas, se os pares forem ambos azul ou rosa, vai mostrar que o serviço foi pensado especificamente no cliente e indica cortesia.

Outra dica é preparar todos os funcionários do estabelecimento para lidar de forma adequada com o público LGBT. As regras gerais devem, sempre, serem as mesmas para qualquer hóspede, inclusive no caso de beijos e afetos públicos. O estabelecimento é que determina se são ou não permitidos.

Para se ter ideia do potencial do público, o turismo destinado ao nosso segmento cresce 20% ao ano no Brasil, de acordo com o diretor da Embratur, Marco Lomanto. Outro dado importante para a cadeia produtiva do turismo é que nós gastamos em média 30% a mais que o turista de outro segmento.

Homossexuais uruguaios promovem "beijaço" contra discriminação

http://noticias.r7.com/internacional/noticias/homossexuais-uruguaios-promovem-beijaco-contra-discriminacao-20110719.html


Cerca de 300 uruguaios se reuniram neste último final de semana para combater a discriminação sexual com um "beijaço", na porta de um bar acusado de ter expulsado um casal de homossexuais após um beijo em seu interior.

Gays, transexuais, lésbicas e heterossexuais, convocados exclusivamente através das redes sociais, realizaram a manifestação perante as portas da discoteca Viejo Barreiro de Montevidéu, para entre risos, dança e música, beijarem para denunciar a homofobia que segundo sua opinião impera ainda no país, um dos mais avançados da América em direitos para os homossexuais.

A convocação foi realizada uma semana antes, quando dois rapazes que comemoravam um aniversário no local foram expulsos pela segurança após se beijarem, segundo explicou à Agência Efe Mauricio Coitiño, um dos porta-vozes da organização defensora dos direitos homossexuais Ovelhas Negras.

"Os rapazes disseram que era discriminação, mas mesmo assim foram jogados para fora do lugar. Diretamente foram à delegacia e apresentaram a denúncia. Depois o discurso começou a tomar forma através do Facebook e surgiu a ideia de fazer esta atividade, que Ovelhas Negras decidiu apoiar", disse Coitiño.

Os responsáveis do Viejo Barreiro, Mariano Gambaro e Diego Fernández, negam essa versão e consideram que os dois jovens foram expulsos "por manter atitudes obscenas em público, algo que vai além de um beijo".

"Não divulgamos publicamente nossa versão completa do assunto porque está em andamento uma investigação. Nem nós, nem o local nunca foi homofóbico e agora estamos envolvidos neste circo midiático", disseram à Efe enquanto aguardavam o "beijaço" no interior do local, que não abriu "porque não se sabe o que mais pode acontecer".

Mais de 6,9 mil pessoas tinham anunciado no Facebook que participariam da concentração, enquanto na rede social o debate levantou ameaças e insultos tanto a favor como contra a iniciativa. "Isto não é um ataque ao Viejo Barreiro, é uma campanha a favor do amor, com algo que comove como um beijo. Cumpre o objetivo do movimento e já conseguiu envolver a sociedade civil.

Não queremos arruinar uma casa noturna", apontou Bruno Baumann, um dos organizadores do evento. No final, os "beijadores" decidiram encerrar seu particular protesto em quatro festas divididas pela cidade e se misturaram com a multidão que nessas horas festejavam nas ruas a classificação do Uruguai a semifinais da Copa América após derrotar a seleção Argentina.

Em Montevidéu a comunidade homossexual é bastante reconhecida e seus bares e casas noturnas funcionam sem nenhum impedimento, apesar das queixas sobre comportamentos homofóbicos serem cada vez mais frequentes, segundo seus representantes.

domingo, 17 de julho de 2011

México lança reality show LGBT para prevenir aids

http://paroutudo.com/2011/07/16/mexico-lanca-reality-show-para-prevenir-hiv/




Para ajudar a conscientizar a população gay e trans e prevenir o contágio pelo HIV, o Centro Nacional de Prevenção e Controle de HIV/Aids (Censida, na sigla em espanhol) do México financia uma ação bem diferente. Será utilizado um programa de tevê pelos qual os ocidentais vibram: um reality show.

São 13 participantes – 8 homossexuais e 5 transexuais – que estarão em “La Homofobia está out” (A homofobia está por fora). Todos são militantes pelos direitos LGBT e vão conviver por duas semanas na mesma casa com câmeras ligadas 24 horas por dia.

O vencedor receberá o título de embaixador do combate a homofobia 2012 da Censida e uma viagem a Espanha, onde irá trabalhar junto a uma entidade de direitos humanos.

Durante o programa, haverá provas e eliminações (como todo reality que se preza), mas também responderão dúvidas dos telespectadores sobre sexo seguro, discriminação e homofobia. Quer dar uma espiadinha? Clique aqui.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Jogos LGBT da Europa começam dia 20

http://paroutudo.com/2011/07/15/jogos-lgbt-da-europa-comecam-dia-20/


Jogação e muitos esportes. A combinação é a força do Eurogames 2011, que rola de 20 a 24 de julho na cidade holandesa de Roterdã. O evento LGBT acontece, de forma geral, a cada ano em uma cidade européia desde 1992.

São esperados 6 mil participantes, sejam praticantes de esportes ou apenas espectadores (e baladeiros, nos dois casos). Dentre os esportes estão futebol, tênis de mesa e natação. A programação cultural inclui debates e exposições.

O lema do evento é “Mostre sua cor”. E tem hino oficial com um clipe legal. Da música: “Mostre sua cor. Mostre sua alma. Se ficarmos juntos, vamos alcançar nosso objetivo”.

Não deu para ir a essa edição? Tudo bem. A de 2012 será realizada em Budapeste.



Alunos da Califórnia terão aulas sobre o movimento gay nas escolas

http://www.revistaladoa.com.br/website/artigo.asp?cod=1592&idi=1&moe=84&id=18223


Se no Brasil o programa Escola sem Homofobia foi suspenso pela presidente Dilma, nos EUA, o governador da Califórnia, Jerry Brown, assinou esta semana uma lei que coloca a história do movimento gay como matéria obrigatória nas escolas do estado. É a primeira vez nos EUA que as conquistas do movimento gay entram no conteúdo programático oficial de um estado.


O projeto de lei SB48, foi aprovado no Senado estadual com objetivo de proibir o veto de assuntos polêmicos nas escolas, como vinha acontecendo. “Esta norma revisa as leis existentes que proíbem discriminação na educação e garante que as contribuições importantes de americanos de todos os âmbitos e estilos de vida estejam incluídas em nossos livros de história”, disse Brown. O projeto mostrará as conquistas do movimento gay nas escolas da Califórnia, com o objetivo de diminuir o bullying e a discriminação.

Fighting Homophobia at the World Cup

http://www.advocate.com/News/Daily_News/2011/07/13/Fighting_Homophobia_at_the_World_Cup/

Eucharia Uche X390 (GETTY) | ADVOCATE.COM
Nigerian coach Eucharia Uche


As the United States gears up for the Women's World Cup finals, thousands around the globe are showing their outrage over a Nigerian coach's outward stance against lesbians playing on her team.

“The issue of lesbianism is common,” Nigerian coach Eucharia Uche said in June to The New York Times. “I came to realize it is not a physical battle; we need divine intervention in order to control and curb it. I tell you it worked for us. This is a thing of the past. It is never mentioned.”

Since then the organization All Out, based in New York, has orchestrated a petition drive, asking FIFA, the governing body for international soccer, to condemn Uche's claims, and take a decided stand against homophobia. The group is also urging suspensions for any and all FIFA Football Coaches who violate this civil right.

As of last Friday, more than 45,000 people have signed the petition, and a flash mob took place Wednesday in front of the Frankfurt Football stadium before the opening whistle of the FIFA Women’s World Cup semi-final. The demonstration featured about 100 people dressed as referees, with Red Cards reading "Homophobia No."

According to the organization, the Nigerian Football Federation has conducted a witch hunt to kick women off the national team who were suspected to be lesbians.

U.K.-based gay activist Peter Tatchell expressed his support for All Out on Tuesday, and said this was a poor blemish on FIFA's record.

"The reported purge last year of lesbian players from the Nigerian women's football team by Nigerian soccer federation official James Peters is outrageous discrimination," he said. "The team's current coach has also boasted that she is attempting to remove lesbian influences from the team. These actions go against the spirit that sport should be open to everyone and that players should be judged solely on their football abilities."

Students ‘stand out’ against homophobia

http://www.latrobe.edu.au/news/articles/2011/article/students-stand-out-against-homophobia

Recent research from La Trobe University has found that 75 per cent of same-sex attracted young people have experienced some form of homophobic abuse and 80 percent of those incidents occur in schools.

PrideTo address this issue, Safe Schools Coalition Victoria and Minus 18 will launch a new resource for students ‘standing out’ against homophobia in their schools on Thursday 21 July.

Stand Out is a guide to challenging homophobia in schools. It is the first of its kind in Australia to bring together real stories and advice from students who are already making change in their schools, in the hope of inspiring others.

La Trobe University research shows that 61 per cent of same sex attracted or gender questioning young people in Australia experience verbal homophobic abuse and 18 per cent experience physical homophobic abuse. Since the majority of this abuse is happening in schools the resource will act as a guide to tackle homophobia.


Stand Out has been created by a team of young people from Minus18 and Safe Schools Coalition Victoria determined make a change. As well as a 32 page guide booklet, Stand Out is a movement of young people online and in social media, with videos, posters, and stickers to inspire and support others experiencing homophobia and wanting to challenge it.

Roz Ward, Coordinator of Safe Schools Coalition Victoria says ‘Through Safe Schools Coalition, we already know there are young people across Victoria who are making a real difference by challenging homophobia in their schools.

‘This resource brings together some of those stories and advice so other students can do the same. It has been such an inspiring project to work on, and the result is a package of resources with the potential to make a massive impact in reducing homophobia in schools.’

Safe Schools Coalition Victoria is a group of schools and individuals dedicated to making schools a safer place for same sex attracted and gender questioning students. Funded by the Victorian Department of Education and Early Childhood Development SSCV is a partnership between Rainbow Network Victoria and the Foundation for Young Australians. www.safeschoolscoalitionvictoria.org.au

Minus18 is Victoria’s largest network for same sex attracted and genderqueer (SSAGQ) high school students. The team of 40 high school aged volunteers run under-age dance parties, workshops and social events for other SSAGQ young people all around Victoria. Minus18 reach out to more than 70,000 SSAGQ youth each year both online and through events and workshops - making it the largest group for SSAGQ youth in Australia. www.minus18.org.au/standout



What: Stand Out! Student Resource for Tackling Homophobia Launch

When: Thursday 21st July, 5pm – 6pm

Where
: NAB Auditorium, 800 Bourke Street, Docklands, Melbourne

RSVP with Roz Ward for catering and security purposes

Roz Ward, Coordinator of Safe Schools Coalition Victoria is available for interview

T: 03 9285 5131 M: 0450 319 952 E: r.ward@latrobe.edu.au

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Despatologização da Transexualidade: Sim ou Não?‏




A rede ex aequo - associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros e simpatizantes, em colaboração com o GRIT - Grupo de Reflexão e Intervenção sobre Transexualidade da Associação ILGA Portugal, realiza no próximo dia 16 de Julho, às 21h00, no Centro LGBT (Rua de S. Lázaro, 88,Lisboa), o debate "Despatologização da Transexualidade: Sim ou Não?".

A transexualidade é classificada pela Organização Mundial de Saúde como doença, estando presente na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) com a denominação de "Perturbação de Identidade de Género". O mesmo acontece no Manual de Diagnóstico e Estatística de Perturbações Mentais (DSM-IV) publicado pela Associação Americana de Psiquiatria e referência internacional na área da saúde mental.

Nos últimos anos, alguns ativistas têm considerado esta classificação como discriminatória e estigmatizante para a população transexual, reivindicando a sua retirada dos manuais. Outros discordam desta posição, concentrando-se na garantia dos tratamentos de saúde imprescindíveis a muitas das pessoas transexuais.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lady Gaga é nomeada cidadã honorária na Austrália por ativismo LGBT

http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/musica/2011/07/12/279539-lady-gaga-e-nomeada-cidada-honoraria-na-australia-por-ativismo-lgbt


Lady Gaga com o certificado de cidadã honorária


Lady Gaga foi nomeada cidadã honorária na Austrália. Durante uma viagem ao país para promover seu disco Born This Way, a popstar encontrou a prefeita da cidade de Sydney, Clover Moore, e foi condecorada por seu apoio à comunidade de homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais.

"Ninguém pode me acusar de usar os gays para vender discos", afirma Lady Gaga

"Lady Gaga foi uma força poderosa para a comunidade de homossexuais e lésbicas em Sydney", disse a prefeita. A cantora postou em seu perfil no Twitter uma foto com seu certificado especial de cidadã e escreveu: "Obrigada à prefeita de Sydney, firme ativista Glbt, por me tornar cidadã honorária da Austrália."

Gaga chegou a Sydney, no sábado (dia 9), para uma apresentação nesta terça (12), no Sydney Town Hall.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Queer Lisboa regressa ao São Jorge em Setembro

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=14&id_news=521122


O Festival de Cinema Queer vai regressar ao Cinema São Jorge, em Lisboa, entre 16 e 24 de setembro, anunciou a organização.

A 15.ª edição do festival de cinema de temática LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros) vai apresentar «85 filmes de mais de 30 nacionalidades», diz o comunicado.

O tema central do festival - com secções competitivas de longa-metragem, documentário e curta-metragem - será a «transgressão».

Diário Digital / Lusa

A transexualidade no dia a dia; Marina, a nova professora

http://www.agenciaaids.com.br/noticias/interna.php?id=17278




A professora de artes Marina Reidel, 40 anos, começou a assumir a identidade feminina há cerca de 10 anos. Foi gradual. Deixou o cabelo crescer, apareceu com brincos. Um dia, nas férias, deixou de atender por seu nome de nascimento e virou Marina. A turma de alunos do ano seguinte passou a ter uma professora, oficialmente. Até que tirou licença na escola em que trabalhava para colocar silicone no busto. Voltou mulher, e é claro que despertou a curiosidade dos alunos.

Antes da licença, um professor fez palestras sobre o assunto e avisou os alunos que a professora ausente ia se transformar. “Na volta, foi uma surpresa para todos. Além de elogios, muitos alunos se aproximaram para conversar, falar sobre suas vidas, relacionamentos, fossem LGBT ou não”, conta.

Como Marina é professora, sua história é recontada todos os anos, sempre que chega a turma nova, que geralmente tem muitas perguntas. “Eles comentam e fazem todas as perguntas possíveis: é para chamar de professor ou professora? Dói botar o peito? Perguntam se sou casada ou solteira, com quem eu vivo. Adolescente tem essas curiosidades, e muitas vezes a família não fala sobre isso em casa”, conta Marina. “Todos os anos eu trabalho isso, principalmente com os alunos novos na escola.” Por isso, frequentemente, ela é convidada a dar palestras para estudantes sobre diversidade.

Depois da transformação, uma mãe se incomodou e chegou a tirar seu filho da escola, mas segundo Marina, foi um incidente isolado. Ela não se incomoda de tirar dúvidas e responder às questões que volta e meia aparecem entre os alunos. Todos a chamam hoje por seu nome social, que ainda não é o mesmo que ela carrega nos documentos. “No aeroporto, as pessoas me perguntam se são duas pessoas. Não cai a ficha no primeiro momento, mas depois pedem desculpas”, conta Marina.

Ela aguarda a mudança de nome nos documentos, o que é fundamental para seu currículo acadêmico. “Quando publico um artigo em algum lugar, se sai meu nome social, a universidade não contabiliza”, diz. Como as universidades não aceitam o uso do social, ela está matriculada com o nome civil.

Essa é uma das batalhas de Marina: que as escolas respeitem o nome social dos jovens transexuais. “O professor chama o João, mas quem responde é a Maria. Muitos abandonam a escola, porque é um enorme constrangimento”, afirma. Sem conscientização, a transexualidade pode ser mais um pretexto para bullying. Marina passou por uma situação semelhante recentemente: na rodoviária de Belo Horizonte, cidade onde Marina ia dar uma palestra, uma funcionária tentou impedi-la de usar o banheiro feminino. O incidente foi resolvido com uma gerente da rodoviária, que pediu desculpas à professora.

Em casa, a família entendeu quando Marina contou que Mario não existia mais. “Levou um tempinho para acostumar, mas a gente já sabia, já estava acostumada com o jeito dela”, conta Keterly Borchardt, 21 anos, sobrinha que Marina alfabetizou. “Ela estava na Itália quando ligou para a gente para contar sobre o novo nome”, conta Marlene, irmã de Marina. “Foi lá, convivendo com outras meninas, que comecei a me assumir”, relembra a professora. Dos parentes, apenas uma ou outra tia mais velha de vez em quando se atrapalha e chama a loira pelo nome antigo.

Fonte: IG

Casamentos gays estão ameaçados na Espanha

http://cenag.uol.com.br/noticias_ler.php?id=NjA0OA==














Na Espanha, o casamento entre pessoas do mesmo sexo foi legalizado em 2005, mas mesmo assim os LGBT podem perder esse direito a qualquer momento.

Um partido político entrou com um recurso no Tribunal Constitucional contra a medida.

No ano passado, foram celebrados 3.583 uniões entre pessoas do mesmo sexo no país, um aumento de 16% em relação ao ano anterior. Desse total, 2.216 foram casamentos entre gays e 1.367, entre lésbicas. Desde 2005, mais de 18 mil casais homos se uniram na Espanha.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

6ª Marcha do Orgulho LGBT do Porto decorre sábado

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1901550&seccao=Norte


Sob o mote da rejeição da austeridade e pela igualdade realiza-se, no sábado, a sexta Marcha do Orgulho LGBT no Porto, organizada por 13 instituições distintas.

Com encontro marcado para a Praça da República às 15:00, a marcha deste ano pretende, segundo o manifesto do evento, estar na rua "para dar voz a quem não a tem, para mostrar o que alguns não querem ver".

Segundo Paula Antunes, organizadora e integrante do Caleidoscópio LGBT, "o problema passa por, provavelmente, muita gente pensar que, agora que já foi aprovado o casamento e que a lei de mudança de nome foi aprovada, já não existem mais direitos pelos quais lutar".

Apesar da importância das problemáticas económicas e sociais e do momento que o país atravessa, a organizadora refere que "continua a haver muito caminho para fazer" no que toca ao movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros), em particular, por exemplo, em relação à lei da mudança de nome, à "homoparentalidade" e à homossexualidade na terceira idade.

Para João Paulo, do PortugalGay.pt, a marcha vai "falar de austeridade, não só económica, mas nas leis e na vida, na igualdade", uma vez que há muitos direitos que ainda estão por alcançar para a comunidade LGBT, o que por sua vez, explica à Lusa o ativista e organizador da marcha, significa que também a sociedade os tem de atingir.

"Normalmente, quando se fala de homossexualidade, [as pessoas] dizem 'a vossa luta'. Há um 'rapper' que diz: 'Quando lutamos pelos outros, esquecemo-nos de que os outros somos nós', e é isso que quero que as pessoas percebam", declara.

Para este organizador da sexta Marcha do Orgulho LGBT do Porto, "quando as pessoas vão para a rua, estão a lutar por uma geração futura, pelos seus filhos, seus sobrinhos, para que quando forem adultos não tenham que viver as suas vidas de forma encoberta porque não têm acesso a este ou aquele benefício, mas têm acesso a todos os deveres impostos pela sociedade".

A comissão organizadora da Marcha do Orgulho LGBT do Porto inclui o Bloco de Esquerda, o Caleidoscópio LGBT, o GIS, Grupo Identidade XY, a Juventude Socialista, Panteras Rosa, Partido Humanista, Poly-Portugal, Ponto Bi, PortugalGay.pt, Rede PJIOMH, SOS Racismo e UMAR.

Na noite de sábado decorre, também, mas de forma separada, a 11.ª edição do Porto Pride, no Teatro Sá da Bandeira, que é, segundo João Paulo, "mais do que uma festa, é um evento solidário", uma vez que reúne um donativo a ser entregue à Sol -- Associação de Apoio às Crianças Infetadas pelo Vírus da SIDA e suas Famílias.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Projeto Eu Sou Gay lança vídeo contra discriminação sexual

http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20110706095301&assunto=30&onde=Viver



Começou como uma revolta contra um crime que parecia recorrente nos noticiários, ainda que insensato em pleno ano de 2011: a homofobia, que, no caso, resultava em morte. O movimento #eusougay, lançado e disseminado pela internet, com ajuda das redes sociais, lançou o produto da mobilização de 2,5 mil internautas que, de uma forma lúdica, formalizaram o grito pelo fim de uma intolerância ainda insistente no país: um vídeo de pouco mais de 20 minutos, com fotografias de pessoas de todo o país (e fora dele) com o símbolo do movimento #EuSouGay.

O texto original, postado no blog Projeto Eu Sou Gay explica o motivo. A jovem Adriele Camacho de Almeida, de 16 anos, foi assassinada na cidade de Itarumã, em Goiás, no dia 6 de abril deste ano. A suspeita era que um fazendeiro, com ajuda de seus dois filhos, tivesse realizado o crime por não aceitar o suposto relacionamento da garota com a filha dele. Adriele foi vítima de uma ignorância cultural, mas o sentimento era de que muitos encarariam a situação como ‘normal’. Foi contra essa ‘normalidade’ que a convocação foi lançada, no dia 12 de abril.

A proposta, que teve adesão em massa no rede de microblogs Twitter, é a de exibir pessoas além de sua orientação sexual, considerando que ‘ser gay’, é um posicionamento de insatisfação contra a inércia de um mundo que insiste em negar direitos, segregar e calar. O retorno foi além do vídeo exposto e rendeu ao grupo que lançou a idéia, o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, da Associação da Parada LGBT em São Paulo, na categoria internet.

O vídeo é uma iniciativa da jornalista pernambucana Carol Almeida, com ajuda de Daniel Ribeiro, Danilo Saraiva e Fábio Leal. A trilha sonora original é composta por Tatá Aeroplano e Gustavo Galo e gravada pela Trupe do Chá de Boldo, os cantores Hélio Flanders, Márcia Castro, além do próprio Tatá Aeroplano e Galo.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

"Odiava quando me tentavam obrigar a assumir-me"

http://www.dn.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=1896667



Ricky Martin apresenta aos europeus uma tournée cheia de ritmo e erotismo. O cantor, que já actuou em Lisboa, passa agora por Londres. Na antecipação ao concerto em terras britânicas, Martin falou com a imprensa do país e não fugiu às questões sobre a sua vida pessoal.

Admite que se sente mais feliz desde que assumiu a homossexualidade, mas diz que, antes de ter ganho coragem para tal, odiava quando o tentavam obrigar a sair do armário.

"Para a sua primeira entrevista a um jornal britânico desde o seu anúncio, encontramo-nos na suite de um hotel em Madrid, onde em que ele é quente e aberto, só abraços, tal como é todo o seu grupo de apoio formado por família e amigos de longa data. Quando questionado se se sente tão eufórico como se sentia quando escreveu o livro [autobiografia], ele estende-se no sofá e começa a passar constantemente as mãos pelo peito. É a pessoa fisicamente mais expansiva que alguma vez entrevistei", descreve a repórter do The Guardian.

O cantor responde que se sente "mais livre" e em contacto com ele próprio. E repentinamente adopta um ar mais sério para garantir que se sente protegido, que não se sente só e que tem sido apoiado por uma "comunidade fantástica" de LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) e simpatizantes.

Durante anos Ricky Martin foi visado por rumores sobre a sua sexualidade, que se transformaram em perguntas e insinuações por parte da imprensa. O The Guardian lembra o incidente no qual a veterana jornalista Barbara Walters, numa entrevista há 11 anos para um especial sobre Óscares, importunou o cantor ao pressioná-lo a comentar os rumores. Walters admitiu entretanto que as perguntas foram "inapropriadas" e que aquele foi o pior momento em três décadas de entrevistas. E foi mais uma situação que teve o efeito contrário ao desejado, admite Ricky Martin: "Odiava quando as pessoas me tentavam obrigar a assumir-me quando ainda não estava preparado. Era bastante doloroso e até me afastava mais desse momento."


http://www.dn.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=1896667

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