"De mal gusto". En estos términos se ha expresado es el secretario de Estado de Familia italiano, que critica que un anuncio de la multinacional sueca Ikea muestre a una pareja gay.
Sus declaraciones, realizadas este sábado, han desatado la ira de la izquierda y de las asociaciones de derechos homosexuales. El anuncio en cuestión muestra a una pareja de hombres de espaldas, cogidos de la mano, y con el eslogan "Ikea Family: estamos abiertos a todas las familias".
"Encuentro de mal gusto que una multinacional sueca venga a Italia para decirle a los italianos qué deben pensar", señaló Carlo Giovanardi en un programa de televisión [Declaraciones en italiano, en Youtube]. "Creo que a los numerosos clientes de Ikea no les va a gustar", indicó.
Giovanardi afirmó que "Ikea es libre de dirigirse a quien quiera y de enviar los mensajes que considere oportunos, pero ese término de familia se opone frontalmente a nuestra Constitución, que dice que la familia se funda sobre la base del matrimonio". Italia no reconoce las uniones homosexuales, a diferencia de España y otros países. Además, señaló que ese tipo de publicidad se orienta "contra la familia tradicional, considerada anticuada".
Entre las críticas que ha recibido por estas palabras, Aurelio Mancuso, de la asociación Equality Italia, ha denunciado que este tipo de declaraciones "peligrosas y agresivas" pueden "alimentar el clima de homofobia que luego conduce a violencia e insultos contra gays, lesbianas y transexuales".
La diputada italiana de izquierda Paola Concia, lesbiana declarada, fue insultada y amenazada el pasado miércoles en pleno centro de Roma mientras paseaba de la mano de su compañera.
http://www.elmundo.es/elmundo/2011/04/23/internacional/1303575225.html
Em relação a esse Secretário de Estado da Familia italiano que se manifestou contra um simples anúncio publicitário, por ele incluir a população LGBT, e por simplesmente ter 2 homens de mãos dadas, digo: «A culpa não é sua. Homofobia é um problema cultural e social, da mentalidade das sociedades e que, tal como outros preconceitos, não desaparece de um dia para o outro. E, ao contrário do que disse, o anúncio dessa marca, não "se opõe à família tradicional", aliás, não se opõe a nada, pelo contrário, inclui (O slogan é «Estamos abertos a todas as famílias»;a palavra «todas» não é oposição a nada, mas inclusão do que nem sempre é incluído), e esse anúncio inclui um segmento da população, e um grande nº de cidadãos que sistematicamente são discriminados, de variadíssimas formas e em tantos contextos, e negados todo o tipo de direitos, tantas vezes considerados cidadãos de 2ª e até violentados, psicológica e fisicamente.» :/
Apenas acrescento uma pergunta retórica: «no seu país, a Itália, o 1º ministro pode fazer orgias com prostitutas, algumas até menores de idade, e isso o senhor aceita (pertence ao partido do 1º ministro Berlusconi); mas um anúncio publicitário simplesmente com uma imagem de 2 homens de mãos dadas e com uma mensagem positiva de inclusão, igualdade e equidade como «Estamos abertos a todas as famílias», já não é aceitável e já é "de mal gosto", como disse?!? »
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