Mais uma notícia, esta relacionada com a anterior, acerca da aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo na Argentina.
notícia retirada de:
http://www.portugalgay.com/news/180710A/argentina:_juiza_recusa-se_a_casar_gays_e_lesbicas_porque_deus_lhe_disse_que_era_mau
ARGENTINA: Juíza recusa-se a casar gays e lésbicas porque Deus lhe disse que era mau
Uma juíza de paz na Argentina assegurou que mesmo que lhe "custe a vida" não irá oficializar os casamentos entre pessoas do mesmo sexo.
As declarações foram feitas um dia depois da aprovação no Senado da lei que reconhece os casamentos para gays e lésbicas.
"Que me acusem do que quiserem. Deus em uma palavra e eu vou obedecer à letra, mesmo que isso me custe o emprego, e mesmo que me custe a vida, porque primeiro está o que Deus me disse", disse Marta Covella, juíza de paz na cidade de General Pico.
E clarifica que foi criada lendo a Bíblia e sabe o que Deus pensa. "Deus ama todas as pessoas mas não aprova as coisas más que as pessoas fazem. E uma relação entre homossexuais é uma coisa má aos olhos de Deus", defende esta cristã evangélica.
A partir do dia 13 de Agosto esta senhora poderá ter de passar casamentos para outras pessoas no seu emprego ou até ficar sem emprego... a ver vamos.
Entretanto a Igreja da Suécia com cerca de 7 milhões de fieis tem uma opinião bem diferente sobre o que diz Deus e realiza casamentos entre pessoas do mesmo sexo sem nenhum problema... deve ser qualquer problema nas redes de telecomunicações da Argentina.
As declarações foram feitas um dia depois da aprovação no Senado da lei que reconhece os casamentos para gays e lésbicas.
"Que me acusem do que quiserem. Deus em uma palavra e eu vou obedecer à letra, mesmo que isso me custe o emprego, e mesmo que me custe a vida, porque primeiro está o que Deus me disse", disse Marta Covella, juíza de paz na cidade de General Pico.
E clarifica que foi criada lendo a Bíblia e sabe o que Deus pensa. "Deus ama todas as pessoas mas não aprova as coisas más que as pessoas fazem. E uma relação entre homossexuais é uma coisa má aos olhos de Deus", defende esta cristã evangélica.
A partir do dia 13 de Agosto esta senhora poderá ter de passar casamentos para outras pessoas no seu emprego ou até ficar sem emprego... a ver vamos.
Entretanto a Igreja da Suécia com cerca de 7 milhões de fieis tem uma opinião bem diferente sobre o que diz Deus e realiza casamentos entre pessoas do mesmo sexo sem nenhum problema... deve ser qualquer problema nas redes de telecomunicações da Argentina.
notícia retirada de:
http://www.portugalgay.com/news/180710A/argentina:_juiza_recusa-se_a_casar_gays_e_lesbicas_porque_deus_lhe_disse_que_era_mau
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Bem, a homofobia e a mentalidade das pessoas não muda "por decreto".
Mesmo após a aprovação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, continuarão a existir vozes contra este direito que os casais de pessoas do mesmo sexo na Argentina, em Portugal e noutros países viram reconhecido.
Continuarão sempre a existir pessoas como esta juíza, que colocam as suas opiniões pessoais acima das leis do seu país, do seu profissionalismo e dever profissional.
Lembro-me que quando a lei do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo foi aprovada em Portugal, veio a público a notícia de que alguns funcionários de Conservatórias do Registo Civil queriam alegar "objecção de consciência" para se poderem recusar a celebrar casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo.
Acontece que, tal como esclarecido na altura, "Não existe cobertura legal para que um conservador se possa refugiar na objecção de consciência para não celebrar um casamento entre pessoas do mesmo sexo. Estamos a falar de um contrato. Não estamos a falar de princípios ideológicos." (frases proferidas por Sérgio Barros, representante dos funcionários de registo e notariado em Portugal, em declarações ao jornal DN).
Esta juíza tem o dever profissional de fazer cumprir as leis do seu país, independentemente da sua opinião pessoal acerca das mesmas. E, como em qualquer outro trabalho, se um funcionário se recusa a trabalhar e a exercer tarefas que a sua profissão exige, demonstra falta de profissionalismo e incompetência para exercer a sua actividade profissional, acarretando com as devidas consequências.
Mesmo após a aprovação do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, continuarão a existir vozes contra este direito que os casais de pessoas do mesmo sexo na Argentina, em Portugal e noutros países viram reconhecido.
Continuarão sempre a existir pessoas como esta juíza, que colocam as suas opiniões pessoais acima das leis do seu país, do seu profissionalismo e dever profissional.
Lembro-me que quando a lei do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo foi aprovada em Portugal, veio a público a notícia de que alguns funcionários de Conservatórias do Registo Civil queriam alegar "objecção de consciência" para se poderem recusar a celebrar casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo.
Acontece que, tal como esclarecido na altura, "Não existe cobertura legal para que um conservador se possa refugiar na objecção de consciência para não celebrar um casamento entre pessoas do mesmo sexo. Estamos a falar de um contrato. Não estamos a falar de princípios ideológicos." (frases proferidas por Sérgio Barros, representante dos funcionários de registo e notariado em Portugal, em declarações ao jornal DN).
Esta juíza tem o dever profissional de fazer cumprir as leis do seu país, independentemente da sua opinião pessoal acerca das mesmas. E, como em qualquer outro trabalho, se um funcionário se recusa a trabalhar e a exercer tarefas que a sua profissão exige, demonstra falta de profissionalismo e incompetência para exercer a sua actividade profissional, acarretando com as devidas consequências.
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