quarta-feira, 7 de julho de 2010

Uganda gay rights activist decapitated

Ontem fui assolada por esta triste notícia que me deixa a mim, como LGBT e a tod@s @s que defendem os direitos das pessoas LGBT e Direitos Humanos, consternados.

(A notícia está em inglês, posso traduzi-la para português, se for necessário, mas decidi postá-la aqui mesmo estando em inglês porque não podia deixar passar em branco uma notícia tão triste e revoltante como esta).


Uganda gay rights activist decapitated

Ugandan LGBT activist Pasikali Kashusbe was discovered murdered when Ugandan police found his severed head, which had been thrown down a latrine.

The latrine was on the farm of Kashube’s employer, Electoral Commission Chairman Badru Kiggundu.

Last week, a sexually-mutilated and decapitated body had been found less than a mile from the site of Kashube’s head. It has been reported that investigators believe this was Kashube’s body.

Kashube was a volunteer with Integrity Uganda, a gay rights group. He went missing in June, but Ugandan officials only found him when they were searching for another missing gay activist, Rev. Henry Kayizzi Nsubuga.

Nsubuga has been missing for three weeks, ever since he delivered a sermon in support of gay rights in Uganda.

Homosexuality in Uganda is illegal, with punishment up to life imprisonment. A bill, known colloquially in the U.S. as the "kill the gays bill" was introduced in October that would make those convicted of homosexuality subject to the death penalty. The bill is being met with much criticism from the international community, though it appears to have been sparked by a visit from U.S. evangelical missionaries.

The Ugandan lawmaker who proposed the bill, David Bahati, has refused to repeal the bill, despite international pressure.


http://www.365gay.com/news/uganda-gay-rights-activist-decapitated/


Para todos os que se questionam sobre a necessidade de existirem Marchas do Orgulho LGBT, esta é a razão: é preciso chamar a atenção, denunciar todas estas atrocidades que são cometidas , pelo Mundo fora, para com as pessoas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgéneros) e dar voz a tod@s @s que, por serem perseguidos, presos, torturados, assassinados por causa da sua orientação sexual ou identidade de género, não lhes é permitido nos seus países terem essa voz para denunciarem estas atrocidades.

É preciso dizer "BASTA!" a crimes de ódio como este que, em pleno século XXI ainda são uma triste e revoltante realidade, crimes cometidos a pessoas que simplesmente têm uma orientação sexual ou identidade de género que não a da maioria.

BASTA! BASTA! BASTA!

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